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Roteirista comenta as "séries de advogado"

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Barry Schkolnick é roteirista de TV há 20 anos e concorda com a colega Marta Kauffman: os brasileiros precisam escrever mais em equipe.

"Existem técnicas que podem ser ensinadas aos profissionais de texto, mas depender apenas das ideias de uma ou duas pessoas limita demais suas possibilidades de fechar o enredo da melhor maneira possível."

Schkolnick é formado em direito e foi levado à TV pelo produtor David E. Kelley, criador famoso por suas grandes "séries de advogado", como "Ally McBeal", "Boston Public" e "Justiça Sem Limites".

Por que será que o público gosta tanto de tramas passadas nos tribunais? Schkolnick tem a resposta pronta: "Policiais, médicos e advogados formam o trio de tipos de personagens que têm o poder de mudar a vida das pessoas. Oferecem proteção, cuidado e a defesa da verdade".

Para ele, "o público gosta de ver como os personagens nas séries ficam à beira de mudanças radicais em suas vidas, como morrer ou ir para a cadeia, mas tudo no final se resolve. Depois desligam a TV e dormem tranquilas".

Schkolnick acha que "24 Horas" e "Homeland" são séries que mostram o espírito americano após o 11 de Setembro e não as considera violentas. Mas ele critica o que chama de "supervalorização" dos serial killers.

"Nossa, 'Criminal Minds' traz um novo serial killer a cada semana! Meu Deus, onde essas pessoas vivem? O mundo real não tem tanto serial killer assim. Ainda bem."


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