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Projetos buscam se integrar ao entorno

Versáteis e mais sustentáveis, edifícios evitam isolar usuários

Escritórios de arquitetura de São Paulo desenvolvem projetos multiúso e com plantas flexíveis

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os novos empreendimentos residenciais se mostram mais receptivos e abertos à cidade. Essa busca se reverte em propostas mais sustentáveis e que misturam, em alguns casos, imóveis residenciais, comerciais e até hoteleiros.

Na Gafisa, os escritórios Aflalo e Gasperini, Candusso Arquitetos e MCAA Arquitetos são os responsáveis pelos principais lançamentos, segundo a diretora de produto e legalização, Kátia Varalla.

"São empreendimentos como o SAO International Square, complexo com o conceito 'work, live and play', um mix de salas comerciais, hotel e lojas no térreo. E que também mirou a sustentabilidade, com fachada ventilada, reúso da água da chuva e lixeiras com coleta seletiva."

Para a Brookfield, a Candusso Arquitetos empreendimentos em que o terraço e a sala de estar têm o pé-direito duplo alto e os demais cômodos do apartamento, no mesmo andar, contam com pé-direito simples. É o caso do Panamby Penthouses, na zona oeste da cidade.

Ainda para a Brookfield, o MCAA Arquitetos projetou o Mosaik e Atelier Mosaik, na Vila Sônia, com prédios residenciais que terão lojas de conveniência no térreo.

No Parque da Cidade, a integração norteou o projeto desenvolvido pela Aflalo Gasperini para a Odebrecht. A empresa buscou um projeto urbanístico, e não apenas arquitetônico.

Já o escritório de Pablo Slemenson foi responsável pelos edifícios da MaxHaus, o Vila Leopoldina I e o Miguel Yunes, este último com plantas flexíveis e misto de penthouse, dúplex e tríplex.

Na área de arquitetura e design de interiores, Fernanda Marques foi indicada por Cyrela e Brookfield pelo caráter inovador. Há 23 anos ela tem seu próprio escritório, com projetos em São Paulo e fora do país.

(EM)

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PABLO SLEMENSON

Os trabalhos no escritório do argentino Pablo Slemenson começaram com a encomenda de "projetar o edifício mais chique" de São Paulo, em 1989.

O resultado foi o conjunto da praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição (zona sul). "Os edifícios Chateau Lafite e Chateau Margaux até hoje têm um dos metros quadrados mais caros de São Paulo", diz o arquiteto.

O principal campo de trabalho de Slemenson é o de edifícios residenciais de luxo, mas o escirtório também participou do desenvolvimento de áreas urbanas em São Paulo e em Porto Alegre.

Na capital paulista, o escritório desenvolveu o edifício Vitra, no Itaim Bibi, em parceria com Daniel Libeskind, arquiteto polonês responsável pelo Marco Zero, o memorial às vítimas do atentado de 11 de setembro, em Manhattan (Estados Unidos).

"Em todos os projetos, nosso esforço é pela busca de soluções diferenciadas, que possam agregar valor ao empreendimento e se destacar", diz Slemenson.

O escritório não participa de licitações, editais e premiações.


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