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Playground - modos de usar

O que pais e condomínios podem fazer para que os parquinhos sejam espaços mais seguros

DANIEL VASQUES DE SÃO PAULO

Brincar no gira-gira de ferro, ralar o joelho no piso de cimento e voltar para casa sujo de areia. Quem brincou num playground à moda antiga e o compara com os mais modernos sabe que as diferenças são muitas.

Em vez de chão duro, há um piso emborrachado com amortecimento. A madeira que solta lascas dá lugar a uma tratada para impedir cortes e ferimentos. Brinquedos de ferro estão quase em extinção e vêm sendo substituídos por outros de madeira ou de plástico.

"Parquinhos devem ter pisos muito macios e brinquedos sem pontas", recomenda o arquiteto Benedito Abbud.

Para moradores que têm filhos pequenos, uma boa área de lazer aparece como pré-requisito na hora de adquirir um apartamento.

Esse foi o caso da administradora Caroline Marcellini, 33. Ela conta que estava grávida de Nina quando buscou um imóvel para comprar.

Hoje a filha tem um ano e quatro meses e, apesar da pouca idade, usa sempre a área de recreação. "É difícil existirem opções para crianças tão novinhas quanto a minha filha, mas no meu condomínio eu encontro."

Para aproveitar bem o espaço, não é apenas aos equipamentos que os pais devem prestar atenção. É importante levar em conta a interação das crianças no parquinho e saber se vale a pena participar das atividades delas.

Para a professora da USP Marcia Gobbi, pesquisadora da infância, o ideal é que os pais evitem atuar como "supervisores" dos filhos: "Eles [pais] podem participar das brincadeiras, mas sem ter uma atitude policialesca".

Isso não significa descuidar da segurança. Para o diretor de condomínio da Aabic (Associação Administradora de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Omar Anauate, é importante monitorar o comportamento das crianças. Segundo ele, "não há norma que impeça uma mais velha de empurrar a outra".

A relações-públicas Larissa de Castro conta que ela e seu marido, Luciano, acompanham o filho Pedro, 3, na área de recreação do condomínio onde moram.

Para ela, cuidado e interação não se opõem: "Nós interagimos com ele e criamos histórias juntos. Quando meu filho está com outras crianças, observamos, mas sem interferir".


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