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Parcela de Eike no grupo EBX cairá, diz banqueiro

Para André Esteves, empresário deter até 70% das empresas é uma 'anomalia'

DE SÃO PAULO

O empresário Eike Batista deverá reduzir sua participação nos negócios do grupo EBX de 60% a 70% para 20% a 30%, disse o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual.

Contratado por Eike para ajudar a resgatar a confiança do mercado financeiro, Esteves disse, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", que a alta participação do grupo EBX nos projetos é uma "anomalia".

"Não é natural ter concentrações de capital tão altas, dados o risco, o tamanho do capital envolvido e a complexidade [dos projetos]."

Procurada ontem, a assessoria do BTG Pactual não se pronunciou.

Um dos papéis do banco será justamente atrair investidores para financiar os projetos futuros.

De acordo com Esteves, o grupo precisa tanto de parceiros estratégicos como de financeiros.

Nos últimos 12 meses, as empresas do grupo EBX (como OGX e LLX) perderam R$ 53 bilhões em valor de mercado na Bolsa, refletindo a decepção dos investidores com os resultados apresentados até agora.

A queda no valor das ações fez Eike perder o posto de homem mais rico do país e deixar a lista da Bloomberg dos cem maiores bilionários do mundo.

O grande problema do grupo é que os projetos são de longo prazo e demandam grande volume de investimentos. O empresário vinha oferecendo as ações do grupo como garantia.

Mas, com a queda no valor das ações, credores estariam exigindo novas garantias.


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