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Cabotagem pode ficar livre dos intermediários
DE SÃO PAULOA navegação de cabotagem -entre portos da costa brasileira- será desobrigada de usar o serviço de praticagem nos portos brasileiros.
A mudança deve ser incluída na reforma que a comissão criada pela presidente Dilma Rousseff pretende fazer na regulação desse tipo de serviço portuário.
Como o custo do serviço de praticagem é considerado elevado, as embarcações que percorrem os portos ao longo da costa brasileira acabam sendo oneradas, o que desestimula o transporte de cabotagem.
Segundo Ilques Barbosa Júnior, vice-almirante da Marinha e presidente da Comissão Nacional de Praticagem, comandantes de embarcações terão de ser treinados antes de assumir a função de práticos.
Companhias de navegação estabelecidas no Brasil terão o direito de indicar comandantes de embarcações para a habilitação necessária para entrar e sair dos portos.
Segundo o Syndarma (Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítica), o Brasil tem hoje 13 empresas de cabotagem: 4 são nacionais e 9 são estrangeiras. (AB)