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Alimento caro pesa mais para mais pobres

DO RIO

Não só os mais ricos sofreram com o aumento do custo de vida nos últimos anos.

Itens mais básicos como alimentação no domicílio, aluguel, vestuário, remédios e transporte público subiram acima da inflação de 2008 a fevereiro de 2013 e pesaram no bolso das classes C, D e E.

Todos esses itens "comem" fatias maiores dos orçamentos das famílias de menor renda.

A alimentação, por exemplo, aumentou 49,36%. O aluguel, 53,84%. Para Eulina Nunes dos Santos, do IBGE, sempre que a alimentação aumenta, o impacto entre os mais pobres é maior. O mesmo ocorre com os transportes, que encareceram 40,66%.

Diferentemente do que se pode imaginar, o vestuário tem maior impacto no consumo dos mais pobres. O grupo subiu, em média, 40,26% de 2008 a fevereiro de 2013.

Duas boas notícias, porém, vieram da redução dos preços da energia elétrica (-4,85%) e dos eletrodomésticos (-0,09%).

"A energia tem um peso grande para a baixa renda e os preços menores representam um alívio para o orçamento", diz Márcio Salvato, professor do Ibmec.

Os eletrodomésticos caíram graças ao desconto do IPI, o ', ao lado do avanço da renda, permitiu mais acesso a esses bens.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo aumentou o preço do cigarro e atingiu os mais pobres.

O fumo, que pesa mais entre famílias de menor renda, subiu 106,61% de 2008 a fevereiro de 2013.


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