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Petrobras avalia usar porto de Eike para escoar óleo do pré-sal

Presidente da estatal diz que decisão não será ajuda do governo

DENISE LUNA DO RIO

A Petrobras poderá usar o porto do Açu, do empresário Eike Batista, para escoar a produção de petróleo do pré-sal, segundo a presidente da estatal, Graça Foster.

Ela destacou, porém, que a decisão será empresarial, e não uma "ajuda" do governo.

Graça disse que, devido ao grande volume de produção previsto para o pré-sal, hoje em torno dos 300 mil barris diários de petróleo, a Petrobras vai precisar de alguns pontos de escoamento de produção, e o porto do Açu, no Rio, é um dos avaliados.

"É um negócio, não se trata de ajudar", disse Graça, rebatendo notícias de que a Petrobras seria usada pelo governo para socorrer o empresário, que enfrenta uma crise de confiança no mercado.

"Não é um trabalho de hoje, é de longa data, e o grupo X faz parte disso", afirmou.

O pontapé inicial da parceria foi dado há um ano pela presidente Dilma Rousseff durante visita ao porto do Açu, já na gestão de Graça Foster. Depois de Dilma, o ex-presidente Lula também visitou o local, em janeiro deste ano, o que levou a mais rumores de que uma sociedade estaria próxima.

A possível parceria com a gigante do petróleo encheu de gás as combalidas ações da LLX, empresa de logística de Eike e responsável pelo porto do Açu. Os papeis fecharam ontem com a maior alta do Ibovespa, o principal índice da Bolsa paulista: 6,74%, cotadas a R$ 2,06.

"A sinalização da Petrobras leva o mercado a apostar que a estatal possa se instalar no porto do Açu", afirmou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora.

Também há a expectativa de que a Petrobras possa aumentar a contratação de serviços da OSX, do setor naval, ou compre participação em blocos da OGX, exploradora de petróleo -ambas de Eike.


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