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Presidente do Santander deixa o cargo

É a terceira troca de comando da subsidiária brasileira em pouco mais de dois anos

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

O executivo Marcial Portela, que ocupava a presidência do Santander no Brasil desde 2011, deixou ontem o comando da operação brasileira. Em seu lugar entra Jesús Zabalza, que respondia pela regional do banco espanhol na América Latina.

É o terceiro presidente que passa pela subsidiária brasileira do Santander em pouco mais de dois anos. Além da substituição de presidente, deixaram o banco nos últimos dois anos executivos importantes das áreas comercial, de atendimento ao cliente pessoa física, de financiamento a grandes empresas e da área de investimentos.

O espanhol Santander é o maior banco da zona do euro, que teve de assumir perdas significativas decorrentes da crise espanhola, especialmente no mercado de hipotecas e financiamento imobiliário. Hoje, o banco divulga resultados do primeiro trimestre no Brasil e no mundo.

Alvo de rumores --sempre negados-- de que poderá sair do Brasil, a unidade brasileira do Santander é a instituição financeira com o maior caixa entre os bancos brasileiros.

O banco levantou mais de R$ 13 bilhões em uma histórica abertura de capital em 2009, sob o comando de Fabio Barbosa, banqueiro que veio do antigo Real, comprado dois anos antes pelo espanhol do grupo holandês ABN Amro Bank.

O banco nega sempre os rumores e reafirma que a unidade brasileira não está sendo negociada. A subsidiária brasileira é responsável por cerca de 25% do lucro do Santander no mundo.

Portela seguirá no Santander como presidente do conselho de administração, cargo de perfil estratégico também ocupado por Fabio Barbosa logo após a sua saída do dia a dia do banco.

Mesmo antes de assumir a presidência, Portela já era responsável pelos negócios do banco espanhol no Brasil desde 2007.

Nos dois anos em que esteve à frente dos negócios no país, o executivo consolidou a fusão com o antigo Real e preparou a instituição para o cenário de concorrência com juros baixos nos país.


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