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Tenho R$ 30 mil na poupança e quero diversificar por causa da inflação. Como?

J.F., do Rio de Janeiro (RJ)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO - As aplicações em poupança anteriores a maio de 2012 têm rentabilidade de 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), ou seja, superior a da nova poupança, que é de 70% da taxa Selic mais TR.

Mas, mesmo superior, essa rentabilidade não tem sido maior que a inflação medida pelo IPCA --índice oficial. Isso aconteceu em só um dos últimos oito meses.

Portanto, se o investidor pensa em aplicar com o objetivo de elevar seu poder de compra no futuro, mesmo a forma de cálculo antiga da poupança --que é mais rentável que a nova-- não está sendo suficiente.

Sendo assim, você está certo: para obter um ganho superior à inflação recomenda-se diversificar.

Mas, na busca por um maior retorno, a diversificação do portfólio passa pela aquisição de ativos de maior risco, ou seja, que possuem maior risco de variação de preços. Além disso, os ativos de maior risco também costumam ter uma menor liquidez, ou seja, devem ter um prazo de investimento maior.

Para fazer essa diversificação, há algumas opções. Na renda fixa, há os títulos públicos prefixados e referenciados a índices de preços de longo prazo; no setor privado, os CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), as LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e as debêntures (títulos de dívida privada), entre outros.

Outra opção são os imóveis e os fundos imobiliários. Na renda variável, há as ações, os fundos de ações e os fundos multimercado, por exemplo.

Nesse processo, vale lembrar que a determinação de qual parcela do patrimônio será investida em cada produto é muito importante.

Essas escolhas definirão o retorno esperado e a liquidez desejada pelo investidor. Assim, quem é menos conhecedor dos riscos de cada produto deve procurar um profissional.

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BOLSA

Tenho 30 anos e uma quantia em renda fixa, mas quero aplicar na Bolsa. Tenho R$ 1.000 por mês disponíveis, é indicado?
J.M., de Campinas (SP)

RESPOSTA - Desde 1998, o Ibovespa teve uma valorização de 474%. Dos 184 meses desse período, o índice teve retorno positivo em 82. Se, dentre os 184 meses, o investidor não estivesse na Bolsa apenas nos dez meses em que o Ibovespa teve os maiores retornos, seu ganho total teria sido de 6%.

Para não perder os grandes movimentos, recomenda-se, então, ter alguma aplicação em ações. Uma estratégia é determinar uma faixa para as aplicações, por exemplo, de 10% a 20% do seu patrimônio total.

Quando essa proporção oscilar com a variação do Ibovespa e atingir um dos limites, por exemplo, 20% no caso de uma alta, você vende parte da posição, ajustando o portfólio para o meio da faixa (15%).
p(title_end). RESERVA

Não sou agressivo, tenho 36 anos e compro títulos de capitalização há 15. Quero aplicar em um investimento de reserva como poupança, dólar ou ouro. Nos últimos anos, qual deu maior rendimento e qual o melhor para o futuro?
L.M., de Salvador (BA)

RESPOSTA - Dentre as aplicações citadas, apenas a poupança e o ouro registraram rendimento superior à inflação nos últimos 15 anos.

Ainda assim, todos eles ficaram aquém de aplicações tradicionais, como CDB DI.

No caso do ouro, deve-se levar em conta a falta de liquidez e os custos de compra e de venda.

Para os próximos anos, não se espera que nenhuma delas tenha rendimentos extraordinários.

Para se proteger da inflação, pode-se buscar opções como títulos (ou fundos de investimento) referenciados à inflação e fundos imobiliários.

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EU INVISTO EM

Hugo Hoyama mesa-tenista

"Invisto em CDB e tenho ideia de começar a investir em imóveis. Esses investimentos serão importantes, principalmente após a minha aposentadoria no esporte"


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