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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Cresce venda no varejo de serviço de rastreamento de carro, dizem empresas

O crescimento do setor de rastreamento de veículos no varejo vem sendo alavancado pelas restrições impostas por algumas seguradoras.

"Como a seguradora não aceita todo mundo, muitos clientes que não conseguem ter seguro procuram um serviço de rastreamento para se proteger", diz Alon Lederman, diretor da Ituran.

A elevação na demanda começou no ano passado. "É uma consequência do aumento do número de roubos em São Paulo", afirma.

As pessoas que procuram por esse serviço têm carros cujos preços ficam, em média, em R$ 25 mil, de acordo com Lederman.

No grupo Tracker, o ritmo de expansão no varejo neste ano é três vezes maior do que o de 2012, de acordo com o presidente da empresa, Álvaro Velasco.

Enquanto isso, as vendas para as seguradoras (que costumam colocar o equipamento nos veículos e acrescentar o preço no valor da apólice) cresceu 16%.

Velasco, no entanto, frisa que não aconselha a compra separada. "O rastreador permite que haja uma possibilidade de eu recuperar seu carro, mas ele não pode fazer nada em caso de um acidente."

Na companhia, 80% dos veículos são negócios que foram fechados diretamente com as seguradoras. Na Ituran, o número é de 50%.

Na Carsystem, 70% dos automóveis rastreados custam menos de R$ 35 mil. "É nessa faixa que se concentram os roubos", diz Elcio Fernandes, diretor da empresa.

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SEM DESPERDÍCIO

Reformas e substituição de equipamentos têm contribuído para a redução de energia de supermercados.

"O Walmart investirá no Brasil US$ 34 milhões na troca de equipamentos de menor consumo de energia, entre outras medidas. É o equivalente à inauguração de dois hipermercados", diz Gaston Wainstein, vice-presidente do Walmart Brasil.

"O país terá o maior investimento do Walmart global em substituição de tecnologia", afirma.

Entre as iniciativas está a adoção da tecnologia LED. "Neste ano, serão em 60 lojas. Até 2015, implantaremos em mais 200 unidades."

O investimento será feito em todos os hipermercados (Walmart, Big e Bompreço), segundo Wainstein.

"O retorno do aporte varia de oito a 18 meses, pois, quanto mais nova for a loja, maior o retorno", diz.

As lojas com tecnologia LED economizarão até 17%, calcula o executivo, que também vai alocar recursos para um sistema que monitora todo o consumo de energia e consegue, quando possível, diminuir a iluminação ou apontar qual refrigerador gasta mais energia.

Outra providência será instalar portas nos refrigeradores com iluminação LED em 34 lojas neste ano e, até 2015, em 301. Novos aparelhos de ar-condicionado também estão nos planos.

Em uma loja com ar, 38% do consumo vem do frio alimentar, 34% do ar-condicionado e 13% da iluminação.

Em uma unidade sem, 56% da energia é consumida pelo frio alimentar, 18% pela iluminação e 26% por outros equipamentos.

A meta da empresa é cortar 12% do gasto de energia por metro quadrado até 2020. O setor de energia do Walmart Brasil assumiu o compromisso de reduzir 25%.

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A GPA Malls & Properties, que gere os ativos imobiliários do Grupo Pão de Açúcar, investiu mais de R$ 100 milhões em algumas lojas para reduzir os custos energéticos. Entre as iniciativas estão o aquecimento da água utilizando os compressores do sistema de refrigeração, que gera uma economia de 88% no uso de energia, e o sistema de controle de iluminação, que proporciona redução de 30%.

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A Asyst, do setor de help desk, está reduzindo os gastos com medidas simples. Estimular os funcionários a apagar a luz ao sair do ambiente e desligar os monitores dos computadores nas horas de almoço já reflete uma redução de 30% no consumo de cada funcionário por hora trabalhada.

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Entre... Desafios jurídicos para novos negócios serão tema de palestras hoje e amanhã na Escola de Direito da FGV, em São Paulo.

...empreendedores O evento, gratuito, vai reunir empresários, como o CEO da Buscapé Company, Romero Rodrigues, e autoridades.

Modernização... O Hospital Bandeirantes está investindo mais de R$ 10 milhões em seu plano de expansão e modernização. Sete novas salas de centro cirúrgico serão concluídas em 2014. Elas consumirão cerca de R$ 8 milhões.

...hospitalar O setor de tecnologia da informação receberá aporte de R$ 2,5 milhões. Ainda neste ano, 46 novos leitos serão entregues.

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PETRÓLEO NA SALA DE AULA

A Prefeitura de Macapá assinou nesta semana um projeto de lei para destinar 100% dos royalties de petróleo do município à educação. Para entrar em vigor, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara Municipal.

A administração estima que a receita chegará a R$ 2,5 milhões em 2013, mas pode ultrapassar R$ 30 milhões nos próximos anos se houver mudanças nas regras nacionais de divisão dos valores.

O prefeito Clécio Luís (PSOL) afirma ainda que o caixa aumentará de forma "incalculável" com as receitas do petróleo recém-descoberto na costa do Amapá.

Os blocos da região estavam entre os 289 ofertados nesta semana pela Agência Nacional do Petróleo.

"Essa é uma solução prática para conseguir recursos para a educação sem criar novos impostos", diz o prefeito.

A proposta segue um modelo enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso.

No fim de abril, Dilma pediu que todos os recursos de royalties e de participação especial do petróleo da camada pré-sal sejam usados na área educacional.

Pernambuco já sancionou uma lei estadual com a mesma finalidade, no final do mês passado. A Prefeitura do Recife também enviou proposta semelhante aos vereadores da cidade.

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NOVOS ESTOQUES

O Brasil deverá ganhar cerca de 14,4 milhões de metros quadrados de galpões logísticos de alto padrão (capacidade de peso acima de cinco toneladas por metro quadrado) até 2017, conforme a consultoria Jones Lang LaSalle.

Neste ano, a previsão é que 3,7 milhões de metros quadrados sejam entregues.

São Paulo (60%) e Rio de Janeiro (16%) seguirão como os principais Estados a receber os espaços logísticos.

"Os grandes fundos ainda preferem investir no eixo Rio-São Paulo, mas já estão de olho em outros mercados como os do Norte e do Nordeste", diz Marcelo Sasaki, da consultoria Jones Lang.

"Principalmente Natal e Fortaleza, que possuem baixos estoques de alto padrão."

Em São Paulo, as cidades de Jundiaí, Campinas, Guarulhos, Barueri e Cajamar devem ser as que mais abrigarão novos empreendimentos.

"O valor da locação em São Paulo varia de R$ 12,50 a R$ 35 por metro quadrado dependendo da distância e da quantidade de pedágios até a capital", diz Sasaki.


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