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Petra deixa pré-sal de lado, mas estuda ampliar as apostas em gás

Empresa não participará do leilão em novembro para exploração de petróleo em águas profundas

Companhia já avisou sobre presença de gás não convencional e pode ser a primeira no país a produzi-lo

DO RIO

Depois do leilão da semana passada, a Petra Energia agora avalia as oportunidades do leilão de gás natural convencional e não convencional, previsto para outubro.

Já o leilão do pré-sal, em novembro, não está nos planos da companhia, de acordo com a diretora corporativa, Ana Bizzotto.

Empresa de capital fechado, a Petra foi criada em 2008 pelo grupo STR Recursos Naturais, que tem como sócios a STR Projetos e Participações (99%) e Vincent Parkin (1%).

Até antes do leilão, a empresa detinha participação em 32 blocos, com área de cerca de 80 mil quilômetros quadrados nas bacias do São Francisco (MG), do Parnaíba (PI) e do Amazonas (AM).

No leilão, acrescentou nove blocos na bacia do Parnaíba e mais 15 na quase desconhecida bacia Tucano (BA), todos com 100% de participação. Outros quatro foram adquiridos em consórcio.

A Petra já está produzindo cerca de 3,3 milhões de metros cúbicos de gás por dia na bacia do Parnaíba em conjunto com a OGX e a MPX.

Primeira empresa a notificar à ANP a presença de gás natural não convencional (xisto) em reservatórios, a Petra provavelmente será a primeira a produzir esse gás no país.

INDEPENDENTES

Além da Petra, o primeiro leilão em cinco anos chamou a atenção pelas independentes de petróleo e gás, conhecidas assim por atuarem apenas em uma parte da cadeia, a exploração e produção.

Nomes mais conhecidos, como OGX, Queiroz Galvão, e outros nem tant,o como Cowan, Nova Petróleo, Imetame, Ouro Preto, G3, Sabre e Brasoil Manati, foram destaques do leilão mais recente.

Para o secretário-executivo da Abpip (associação dos produtores independentes), Anabal Santos Júnior, as brasileiras independentes mostraram que estão preparadas para assumir uma lacuna deixada pela Petrobras, que tem apostado grande parte das suas fichas no pré-sal.

Juntas, elas se comprometeram a investir R$ 1,94 bilhão nos blocos adquiridos.

A tendência é que surjam mais empresas independentes, dessa vez de portes médio e pequeno, com a realização de um leilão específico para essa categoria previsto para o ano que vem.


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