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Análise

Mercados ficam atentos à interpretação do BC americano sobre a revisão do PIB

PATRÍCIA CAMPOS MELLO DE SÃO PAULO

Os mercados aguardam ansiosamente qual a interpretação que o Fed fará da revisão de ontem do PIB americano.

Se o Fed entender que a revisão de 2,4% para 1,8% no primeiro semestre se refere a dados passados e não prenuncia desaceleração de atividade daqui para a frente, ele se atém à promessa de começar a reduzir os estímulos, e mantém-se o movimento de "venda geral" de papéis e moedas de emergentes.

Se o Fed enxergar na revisão do PIB uma prova de que o crescimento ainda está claudicante, pode adiar a decisão de diminuir suas compras mensais de US$ 85 bilhões em títulos até o fim do ano, como anunciara o presidente da instituição, Ben Bernanke.

Crescimento aquém do esperado nos EUA é notícia ruim que pode ser boa para os emergentes.

Na primeira hipótese, o Fed pode decidir que um só indicador não faz verão --nem reverte sinalização.

O Fed pode preferir olhar uma série de indicadores positivos que foram divulgados nesta semana e chegar à conclusão de que a economia americana está, sim, em rota sustentável de recuperação.

Nesta semana, foram divulgados os preços de imóveis, que registraram a maior alta em 12 meses em sete anos, a venda de imóveis subiu ao maior nível em quase cinco anos e a confiança do consumidor atingiu o maior patamar em mais de cinco anos.

Na segunda hipótese, o Fed pode enxergar que a elevação de impostos sobre a folha de pagamento do início deste ano atingiu o consumo e que a recuperação da economia pode ser afetada por isso. Por isso, seria melhor adiar o início da retira- da dos estímulos para o começo de 2014.


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