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Venda de carros cresce 4,8% no semestre

Analistas esperam desaceleração no ritmo de crescimento nos próximos meses; setor prevê alta de 4,5% no ano

Vendas mais fracas em igual período do ano passado ajudaram o bom resultado do setor no início deste ano

DE SÃO PAULO

As vendas de carros e comerciais leves avançaram cerca de 4,8% no primeiro semestre deste ano e alcançaram 1,71 milhão de unidades.

Os dados obtidos pela Folha são preliminares. A Fenabrave (associação das concessionárias) divulga hoje o número oficial do período.

O crescimento reflete o despenho acima da média dos lançamentos e leva em conta uma base de comparação mais fraca.

A queda nas vendas nos quatro primeiros meses do ano passado impactaram o semestre e fizeram o governo adotar a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor.

Como o benefício ajudou a recuperar o ritmo de vendas no segundo semestre de 2012, analistas já esperavam uma desaceleração nos percentuais de crescimento a partir da metade deste ano.

A tendência ficou aparente já em junho. Embora o mês tenha sido o segundo melhor em vendas do ano, atrás apenas de abril (316,7 mil), o desempenho representou uma queda de 11% se comparado ao volume apurado no mesmo mês do ano passado, afetado ainda pelas manifestações, que forçaram lojas a fechar mais cedo.

Em relação a maio, as cerca de 303,3 mil unidades emplacadas no mês passado ficaram praticamente estáveis, com avanço de apenas 0,9%.

O crescimento acumulado no semestre se aproxima da previsão da Anfavea (associação das montadoras) para 2013. A expectativa é de um avanço entre 3,5% e 4,5% no volume vendido.

MERCADO

Entre as marcas, a Fiat manteve a liderança, com 22% do mercado. Em seguida, vieram Volkswagen (cerca de 19%), General Motors (18%) e Ford (9%).

O avanço nas vendas tem contribuído para manter aquecida a atividade nas fábricas. Nos dados até maio, a produção estava no maior nível já registrado pelo setor.

A expectativa é de um novo recorde em junho --o dado será divulgado nesta quinta-feira--, que deve manter o volume fabricado neste ano no maior nível da história. (GABRIEL BALDOCCHI)


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