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Foco

Gêmeos do Facebook querem colocar moeda virtual na Bolsa

DO "FINANCIAL TIMES"

Os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, que alegam que Mark Zuckerberg roubou deles a ideia para o Facebook e se tornaram personagens do filme "A Rede Social", esperam se reinventar como empreendedores na economia emergente do bitcoin.

A dupla criou a Math-Based Asset Services (o nome se refere à base matemática e criptográfica da moeda virtual), que administrará uma carteira de investimento em bitcoin. Será o primeiro produto negociado em Bolsa que tomará por base os preços violentamente oscilantes da moeda virtual. Até o momento, não foram divulgados detalhes financeiros, não há garantias de que uma Bolsa venha a aceitar o produto e o fundo que gerirá a carteira ainda não foi estabelecido.

Empreendimentos relacionados ao bitcoin vêm atraindo dinheiro real do setor de capital, já que investidores estão farejando a oportunidade de criar negócios em torno de uma moeda não governamental, que existe fora do sistema bancário tradicional, e pode se tornar um sistema alternativo de pagamentos.

Os gêmeos disseram ao "New York Times" algumas semanas atrás que detinham um estoque de bitcoins então avaliado em US$ 11 milhões (R$ 24,5 milhões) --US$ 8 milhões (R$ 17,8 milhões) agora-- e que acreditavam que o montante finito do dinheiro virtual elevaria o valor desse estoque no futuro.

Os dois palestraram na primeira conferência da Bitcoin Foundation, em março, na Califórnia, na qual previram que o desenvolvimento da moeda virtual seguiria uma citação atribuída a Mahatma Gandhi: "Primeiro você é ignorado; depois, é ridicularizado; mais tarde, é combatido; e, por fim, sai vitorioso".


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