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PIB dos EUA sobe 2,5% no 2º trimestre e surpreende

Exportações dão impulso a avanço, 0,8 ponto acima da prévia anterior

Varejo também teve resultados acima do esperado; dados fortalecem cenário para retirada de incentivos

DA REUTERS

A economia dos EUA avançou 2,5% no segundo trimestre graças a um salto das exportações e superou expectativas, mostra a revisão do Produto Interno Bruto divulgada ontem pelo Departamento de Comércio. Superou também as altas do último trimestre de 2012 e do primeiro deste ano (0,1% e 1,1%).

O dado positivo reforça o cenário para o Federal Reserve, banco central do país, reduzir seu programa de estímulos econômicos, pelo qual tem recomprado mensalmente US$ 85 bilhões em títulos da dívida americana a fim de injetar dinheiro no mercado.

A estimativa anterior do PIB calculada pelo governo era de avanço de 1,7%. Mas dados mais recentes do comércio mostram que as exportações registraram no período o avanço mais rápido em mais de dois anos: 8,6%

O governo americano também informou que de abril a junho o varejo vendeu muito mais do que antes estimado.

Os novos números podem estimular a confiança de que a economia está melhorando --e, portanto, incentivar o consumo e, consequentemente, a produção.

Ao mesmo tempo, a recuperação total da recessão de 2007 a 2009 parece distante, pois, apesar da queda de mais de dois pontos desde seu pico recente, a taxa de desemprego do país, em 7,4%, permanece bem acima do patamar pré-crise, de 5%.

Ainda assim, os dados podem deixar as autoridades do BC americano mais confiantes em seu plano de começar a reduzir seu programa de compras mensais de títulos públicos ainda neste ano.

Ontem, o governador (chefe da divisão) do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou que a melhora no mercado de trabalho deveria permitir o desmonte do programa.

Os incentivos do Fed reduziram os custos de empréstimo e ajudaram a recuperação do mercado imobiliário do país, que ruiu na recessão.

Lacker, que contesta a medida, participa das decisões sobre a política monetária. O comitê responsável se reunirá em 17 e 18 de setembro.

EXPECTATIVAS

Economistas consultados pela agência Reuters previam que a economia cresceria 2,2% no trimestre passado.

Muitos deles esperam uma aceleração maior no segundo semestre, conforme as medidas de austeridade e os cortes de gastos implementados pelo governo começam a pesar menos sobre a produção.

Essa pressão ficou evidente no último trimestre, quando os gastos públicos recuaram e deixaram efeitos mais drásticos que o esperado.


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