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Bolsa avança aliviada com EUA e Síria, mas dólar mantém alta

Mercados têm leitura diversa sobre efeito da melhora americana

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

A revisão do crescimento dos EUA no segundo trimestre para um índice acima do esperado e sinais de que um ataque à Síria não é iminente animaram os mercados externos, e o principal índice de ações da Bolsa brasileira, o Ibovespa, fechou em alta de 0,11%, a 49.921 pontos.

No câmbio, porém, a notícia americana foi vista como indício de que o Fed (banco central do país) começará logo a cortar estímulos econômicos e a subir juros --o que deve atrair de volta investidores que migraram para mercados emergentes diante da remuneração baixa nos EUA.

Ontem, o dólar à vista subiu 0,97% em relação ao real, para R$ 2,360 na venda. Como esperado, o BC vendeu US$ 498,2 milhões em contratos de swap cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro), mas não freou o avanço da moeda.

Embora a perspectiva de corte no estímulo americano seja negativa para a Bolsa no Brasil, o economista-chefe da consultoria Lopes Filho, Julio Hegedus, destaca que "os investidores veem com otimismo o fato de a economia dos EUA, que representa cerca de um terço do PIB mundial, estar se recuperando".

Mas o avanço na Bovespa foi amenizado pela queda das ações mais negociadas da Petrobras (-1,52%, R$ 16,90) e da Vale (-1,44%, R$ 30,80).

"Houve uma saída natural de final de mês dos investimentos desses papéis para outros, visando lucros maiores", disse Hamilton Alves, do BB Investimentos.

O recuo de 12,28% dos papéis da OGX, de Eike Batista, para R$ 0,50, também pressionou o Ibovespa. Pesaram a revelação pela Folha de que a empresa, quase sem caixa, tem mais dívidas e a divulgação de que Eike vendeu ações da petroleira e que deve vender mais ativos de seu grupo.


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