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Saiba onde investir até R$ 10 mil mensais

Poupança e títulos públicos são as melhores alternativas para aplicações mais baixas, apontam especialistas

Investimento em renda variável é indicado para quem tem mais dinheiro e pode diversificar o portfólio

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Não importa quanto você ganha, mas quanto você guarda. Então mesmo quem não tem um salário tão alto quanto gostaria pode abrir mão de uma parte dele todos os meses para investir.

Escolher a aplicação mais adequada para cada perfil é fundamental. A dica de especialistas é apostar na renda fixa em valores mais baixos e só se arriscar na renda variável quando a quantia já for suficiente para diversificar os investimentos.

Quem pode aplicar R$ 500 todos os meses, por exemplo, terá cerca de R$ 35 mil na poupança ao final de cinco anos e mais de R$ 38 mil em um dos títulos públicos à venda no Tesouro Direto.

Para ajudar na escolha, Syllas Ramos, diretor do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros), aconselha o investidor a definir o prazo e os objetivos de antemão. Um jovem que quer guardar dinheiro para viajar, diz, pode até apostar em ações, mas o ideal é que fique em uma aplicação mais conservadora, como a poupança. "Isso garante liquidez caso ele precise sacar o dinheiro de uma hora para a outra."

A caderneta tem a vantagem sobre as outras aplicações de ser isenta do Imposto de Renda. Nos fundos de renda fixa e no Tesouro Direto, há uma tabela regressiva --quanto maior o tempo de resgate, menor a alíquota cobrada sobre o rendimento.

Os títulos públicos são a aposta do educador financeiro Mauro Calil para quem tem entre R$ 500 e R$ 1.000 para investir. "Estamos em uma época de turbulência. Por isso, é melhor contar com a segurança do Tesouro contra as incertezas, já que a possibilidade de o governo não honrar o pagamento dos papéis é bem pequena", diz.

Já para o professor Otto Nogami, do instituto de pesquisa Insper, o ideal para quem tem esse montante é destinar 60% para a poupança. Os outros 40% poderiam ser investidos em fundos referenciados DI ou em títulos públicos.

Quem tiver entre R$ 1.000 e R$ 5.000 disponíveis, acrescenta, já pode incluir a renda variável em seu portfólio. A sugestão é destinar 15% do total para um fundo de ações ou diretamente para os papéis negociados na Bolsa. Com R$ 10 mil mensais, o investidor pode arriscar mais, caso seu perfil seja mais arrojado, elevando esse percentual para 20%.

Nesse patamar, ressalta Ramos, é possível obter uma taxa de administração menor nos fundos. "O investidor tem acesso a produtos mais rentáveis e deve usar isso a seu favor." De acordo com a Anefac, a poupança, que voltou a render 6,17% ao ano mais TR, ganha de todos os fundos de renda fixa com taxa a partir de 1,5% ao ano.


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