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Mercado

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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Importação de máquinas deve cair neste ano

A previsão de retomada do setor de importação de máquinas e equipamentos não se concretizará neste ano.

Após registrar queda de 20% em 2012, o segmento acreditava que cresceria o suficiente em 2013 para recuperar a perda --hipótese que já foi descartada.

"O mercado precisa apresentar uma melhora até dezembro para chegar novamente aos US$ 2 bilhões [faturamento do setor em 2012]", diz o presidente da Abimei (associação brasileira dos importadores de equipamentos), Ennio Crispino.

"Se continuar como está, certamente terá retração entre 5% e 10%."

O baixo ritmo da atividade industrial --que cresceu apenas 0,8% no primeiro semestre-- é a principal causa do resultado negativo, de acordo com Crispino.

A instabilidade do real também prejudica. "As empresas adiam suas decisões de investimentos enquanto a moeda não se mantém em um mesmo patamar. Já tivemos cancelamentos e postergações de encomendas."

O presidente da entidade afirma que a indefinição do câmbio é pior do que o valor da moeda.

"A desvalorização do real faz com que as indústrias ganhem fôlego. Os que exportam mais poderão fechar novos contratos. Esse aumento de produção pode criar a necessidade de investir em maquinário", afirma.

O setor de petróleo e gás, do qual se esperava um grande volume de encomendas, foi o que mais decepcionou até agora, ainda segundo Crispino. "As empresas que dependem da Petrobras estão em apuros."

Espírito Santo receberá três polos de tecnologia

O Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo está encabeçando um projeto para instalar três polos de tecnologia no Estado. Cada um deles demandará cerca de R$ 30 milhões em investimentos.

Serra, Vila Velha e Cariacica (todas na região de Vitória) devem ser as cidades-sedes dos centros.

"Temos 600 empresas filiadas e esperamos que os polos sejam também um ponto de atração de companhias de fora", diz o presidente da entidade, Benízio Lázaro.

O Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo já tem um fundo para oferecer crédito às empresas. Os juros e prazos, no entanto, ainda não foram definidos.

Em Serra, 30 empresas mostraram interesse pelo projeto, segundo a prefeitura. "A expectativa é que aumente, pois as obras ainda não foram iniciadas", diz o prefeito, Audifax Barcelos.

O terreno que receberá o polo já foi definido e a construção do edifício de 11 andares deve começar no início do próximo ano.

Em Cariacica, as áreas estão sendo estudadas, diz o secretário de Desenvolvimento, Ademar Brumatti.

PASSEIO NA ROÇA

A falta de qualificação em gestão é apontada por micro e pequenas empresas de turismo rural como a principal carência do setor, segundo pesquisa do Sebrae e do Idestur (instituto de desenvolvimento da área).

O problema foi mencionado por 78% dos empresários ouvidos em 15 Estados.

"Ainda é uma atividade relativamente nova e pouco explorada em comparação com outros segmentos, como o turismo de praia. É natural que exista um desafio na profissionalização", diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

A falta de atuação conjunta em associações e as dificuldades em acessar novos mercados são outros pontos negativos, com 67% e 59% das respostas, respectivamente.

O levantamento também mostrou que, no ano passado, o segmento foi impulsionado principalmente por passeios feitos pela terceira idade (42%) e por instituições pedagógicas (32%).

Quatro em cada dez empresas disseram que atuam nesse mercado por um período superior há dez anos.

Norte e Centro-Oeste são os mais otimistas com a economia

As regiões Norte e Centro-Oeste são as mais confiantes em relação à economia brasileira, aponta pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Elas registraram em agosto 190 pontos no índice de confiança --que varia de 0 a 200 (otimismo máximo). No mês anterior, o indicador ficara em 179.

O resultado é reflexo dos bons números da safra agrícola, de acordo com Marcel Solimeo, economista que coordenou o estudo.

"Já o Sul teve sua agricultura castigada pelas geadas e chuvas fortes e apresentou menor otimismo", diz.

As cidades do interior também estão mais animadas com a economia brasileira. O índice médio passou de 133 pontos para 136.

Nas capitais e regiões metropolitanas, por sua vez, houve queda de um ponto.

"São Paulo, por exemplo, é uma cidade madura, e não tem a taxa de crescimento que se vê no interior", acrescenta o economista

A média nacional ficou em 139 --dois pontos a menos que o registrado em julho. No mesmo período do ano anterior, a avaliação havia sido de 150 pontos.

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Revisão... A FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) fechou uma parceria com a Confederação Nacional do Comércio e Turismo para melhorar a gestão dos cerca de 500 sindicatos e federações que são vinculados à CNC.

...de métodos O projeto será desenvolvido em duas etapas --a primeira de revisão do sistema atual de gestão e a segunda, de treinamento. Empresas como Aché, Gerdau, Embraer, Petrobras e Natura são filiadas à FNQ.


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