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Espionagem trava acordo do governo com a Motorola

Americana já investiu US$ 2 mi na construção de uma rede segura para as Forças Armadas

NATUZA NERY JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA

O momento não é dos melhores para discutir a construção de uma rede segura para o governo brasileiro com uma empresa americana.

Esse foi o argumento usado pelo ministro Paulo Bernardo (Comunicações) para explicar à vice-presidente de assuntos governamentais da Motorola Solutions, Karen Tandy, que estão bastante reduzidas as chances da empresa conseguir fechar contrato com o governo federal.

O encontro foi relatado à Folha por um dos participantes da reunião.

A companhia já investiu R$ 2 milhões para desenvolver no Brasil uma rede segura, que permitiria comunicação das Forças Armadas na rede 4G, usando a faixa de 700 MHz --a mesma que deve ser licitada no ano que vem para implantação de banda larga de alta velocidade.

O modelo permitiria, por exemplo, a transmissão em tempo real de imagens das áreas monitoradas pelas Forças Armadas em capitais ou regiões de fronteira do país, em um ambiente exclusivo de comunicação.

"Entendo que a Motorola não teve casos de invasão denunciados, mas nesse momento há um embaraço [para contratar a empresa]", explicou Paulo Bernardo.

A diretora para o governo federal da Motorola, Krishna Formiga, disse apenas que o governo vem facilitando o diálogo para tratar do tema.

Segundo a Folha apurou, a superintendência de outorgas da Anatel deve recomendar ao governo que separe espaço na faixa 4G para serviço privado de comunicação das Forças Armadas. A escolha da empresa, porém, depende de decisão posterior.


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