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Sem vitrine, encontrar clientes é desafio

Mesmo que franquias virtuais permitam trabalhar de casa, empreendedor precisa ir à rua para atrair consumidor

Como as marcas dessas empresas são pouco conhecidas, esforço de divulgação precisa ser maior, diz especialista

DE SÃO PAULO

Ter uma franquia em que se pode trabalhar de casa, vendendo produtos pela internet, pode se tornar um desafio na hora de encontrar clientes.

Além disso, o fato de o setor ainda ser recente e ter marcas desconhecidas torna a tarefa de atrair os consumidores ainda mais difícil.

"Se você é franqueado de uma marca forte, tem produtos que se vendem sozinhos. No caso de um franqueado virtual, o cliente não vai bater à sua porta", afirma Nadia Korosue, da consultoria de franquias Goakira.

Rogério Basquez, 33, é franqueado da rede de recrutamento RHF, que tem sede em Curitiba. Ele conta que, na maior parte de seu tempo, está dedicado a procurar novos clientes.

Entre suas atividades está entrar em contato com as empresas de sua região (a cidade de Cotia, na Grande São Paulo) e verificar quais delas precisam de indicações de profissionais.

Outra rotina é procurar candidatos para essas vagas e entrevistá-los pela internet ou pessoalmente. Ele faz contato com faculdades e anuncia em escolas profissionalizantes.

Tudo isso de uma sala da transportadora familiar, na qual também já trabalhou.

"Como estou em um local que não tem acesso fácil, preciso ir atrás do cliente para ter um resultado melhor."

Ele conta que investiu na franquia virtual (que tem taxa de adesão de R$ 12.500), por considerar o valor baixo e o mercado, promissor. Atualmente, Basquez fatura cerca de R$ 4.000 por mês.

CATÁLOGO EM MÃOS

Sentindo dificuldades de encontrar clientes pela internet, Lucy Magalhães, 45, franqueada da Camisetas da Hora, com a qual criou o site Camisetas da Lulu Urso, decidiu concentrar a divulgação dos seus produtos fora da internet.

Sua intenção foi conseguir aumentar suas vendas, mesmo reduzindo os gastos com publicidade.

Para isso, criou um catálogo com os produtos que considerava mais interessantes (camisetas estampadas com figuras de animais ou que tivessem futebol como tema) para procurar novos clientes.

"Tudo na internet é muito caro. Tentava atrair clientes com anúncios no Google e e-mails com mala-direta, mas nem sempre o que você investe vira venda. Fiz um catálogo por conta própria e consigo vender algumas camisetas da Copa no off-line"

Ela conta que "não tinha a ideia de quanto dava trabalho" atrair consumidores. "Pensava: "Tenho mil amigos, cada um deve comprar uma camiseta". Mas, no final, foram dois ou três que compraram."


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