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Personagens infantis invadem o mercado de tablets

Com configuração e preço de adulto, aparelhos vêm com ferramentas para que os pais controlem conteúdo

Brasileiros devem adquirir 7,2 milhões de tablets neste ano, um crescimento de 120% em relação a 2012

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Quem tem filhos pequenos sabe como é difícil usar o próprio tablet: tem sempre um dedinho que fala mais alto. Pensando no fascínio da tela sensível ao toque, fabricantes de eletrônicos estão lançando versões coloridas, à prova de queda e com conteúdo infantil em português.

Alguns têm configurações e preços de adulto: de R$ 499 a R$ 650, os melhores modelos vêm com câmera, conexão wi-fi, sistema Android e entrada USB e HDMI.

Já há pelo menos cinco marcas e o dobro de modelos em português disputando o mercado. A brasileira Tectoy não revela números, mas diz que vendeu tudo o que fabricou. "Nosso plano de venda foi cumprido", diz o presidente Sérgio Bastos.

A empresa produz dois modelos em Manaus: um com conteúdo exclusivo da Disney e outro da Galinha Pintadinha. Para crianças de um a quatro anos, este último vem com capa protetora em forma de galinha e todos os 42 videoclipes do fenômeno do YouTube.

É cedo para saber quanto o segmento infantil representará do mercado de tablets, mas ele deve contribuir para o crescimento de 120% esperado para este ano. De acordo com a consultoria IDC, os brasileiros devem comprar 7,2 milhões de tablets em 2013.

A Positivo, que começou a fabricar tablets há dois anos, lançou recentemente o Ypy Kids, para a faixa de três a dez anos. Com capa protetora colorida, o aparelho permite aos pais controlar até o tempo de uso de cada aplicativo.

"Sentimos que havia demanda para um produto específico quando vimos que muitos pais compravam tablets para os filhos", diz Maurício Roorda, vice-presidente de marketing da Positivo.

Em outra faixa de preço, de até R$ 250, há modelos bem mais simples, sem internet, e que devem tirar mercado dos laptops de brinquedo.


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