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Após anúncio, ação da Petrobras dispara

Mercado ficou satisfeito com o ágio mínimo que terá de ser pago pelas vencedoras

ANDERSON FIGO DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Depois de passarem boa parte do dia perto da estabilidade, as ações da Petrobras dispararam na Bolsa de São Paulo ontem após o resultado do leilão do pré-sal.

Os papéis mais negociados da estatal --os preferenciais, sem direito a voto-- fecharam em alta de 5,3%, R$ 18,88. As ações ordinárias, com direito a voto e cujo principal detentor é a União, subiram 4,92%, para R$ 17,69.

Somadas, todas as ações da companhia petrolífera correspondem a 9,97% do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que fechou em alta de 1,26%.

No exterior, as principais Bolsas terminaram o dia praticamente estáveis.

"O mercado aprovou o resultado do leilão porque, embora a Petrobras tenha uma boa participação no consórcio vencedor [40%], ela não está sozinha. Há outros participantes de renome", afirmou Rodolfo Amstalden, analista da consultoria Empiricus Research.

Para Luana Helsinger, analista do GBM (Grupo Bursátil Mexicano), o mais positivo foi a parcela do lucro das empresas com a produção de petróleo no campo de Libra que deve ser paga ao governo.

"Essa fatia ficou definida em 41,65%, o mínimo projetado. Havia estimativas de que as empresas pudessem ter que dar ao governo até 70% do lucro", afirma.

Helsinger destaca, porém, que o fato de não ter havido concorrência pelo leilão pode levar a algum ajuste nos que serão feitos no futuro.

"Ficou bastante claro que a demanda por Libra ficou aquém da esperada. Pode ser que, nos próximos leilões, o governo, por exemplo, reduza a taxa cobrada sobre o lucro das empresas, mas é apenas uma hipótese."

CÂMBIO

No câmbio, o dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, subiu 0,72%, para R$ 2,179. E o dólar comercial, usado no comércio exterior, fechou em alta de 0,27%, a R$ 2,182.

Como de costume, o Banco Central vendeu contratos de "swap" cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro --operação já prevista e parte do plano da autoridade monetária para tentar conter a alta da moeda.

Foram negociados todos os 10 mil contratos oferecidos no mercado, o que movimentou US$ 496 milhões.


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