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Bradesco eleva lucro, mas margem encolhe

Banco lucra R$ 3,1 bilhões ao se voltar a empréstimos de menor risco, e consignado e imobiliário registram expansão

Ganho com crédito no terceiro trimestre cai 2,1% diante de 2012, mas inadimplência recua e compensa

TONI SCIARRETTA ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

O segundo maior banco privado do país, Bradesco, respondeu à desaceleração na economia no terceiro trimestre com uma estratégia conservadora nas concessões, voltando-se mais ao crédito consignado e ao imobiliário, segmentos de menor índice de calote.

Essa política respondeu bem à inadimplência, que caiu de 4,1% para 3,6% em um ano, mas implicou margens menores de ganho nos financiamentos.

O resultado foi um lucro líquido de R$ 3,064 bilhões --3,9% superior ao do terceiro trimestre de 2012--, resultado também de um forte controle de despesas (que avançaram 4,4%, abaixo da inflação de 6,1% no período) e da receita maior de serviços (alta de 12,1%) e seguros (9,6%).

O crédito seguiu com expansão modesta --11% na comparação com setembro de 2012 e 2% em relação a junho--, enquanto Caixa e BB têm crescimento anual da ordem de 20% e 40%.

No lugar de apostar no financiamento de veículos (a carteira encolheu 7,4% em 12 meses), o Bradesco se voltou ao crédito com desconto em folha (alta de 52,5%) e empréstimo imobiliário (expansão de 33%), que têm garantias maiores e ganho menor.

As despesas com provisões para calotes recuaram 12,8% --R$ 3,303 bilhões para R$ 2,881 bilhões, na comparação entre o terceiro trimestre de 2012 e o de 2013, a quinta redução trimestral seguida.

O ganho com empréstimos, medido pela margem financeira bruta, somou R$ 10,7 bilhões no trimestre --2,1% menos do que um ano antes-- apesar do avanço de 11% na carteira de crédito e da alta de juros pelo Banco Central.

Segundo Luiz Carlo Angelotti, diretor do Bradesco, 75% dessa margem vem dos empréstimos, daí o estreitamento. As ações preferenciais do banco (sem direito a voto) recuaram ontem 1,42%.


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