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Preços de passagens para a Copa devem cair após sorteio da Fifa

Melhor data para comprar passagem será entre 7 de 10 de dezembro, dizem empresas aéreas

Empresas planejam anunciar voos extras após a realização do sorteio, o que levará a um aumento da oferta

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Os preços das passagens aéreas para o período da Copa devem cair depois do dia 6 de dezembro, quando será realizado o sorteio da Fifa para definir que seleções jogarão em qual cidade.

"Os melhores preços estarão nos sistemas das aéreas entre 7 e 10 de dezembro", diz o presidente da Abear (associação das empresas aéreas), Eduardo Sanovicz.

Depois desse período, os assentos mais baratos se esgotarão e os preços subirão conforme a demanda e a proximidade da data do voo.

Segundo a Abear, as empresas aéreas estão esperando o sorteio e também uma definição de regras de flexibilização de malha aérea, por parte da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), para definir a oferta de voos extras nos horários mais adequados para cada destino.

Quando a maior oferta de voos estiver disponível, os preços cairão, afirma a Abear. "Com a malha mais flexível, as empresas podem cancelar voos da Ponte Aérea, por exemplo, e deslocar os aviões para rotas de maior demanda da Copa", diz Sanovicz.

No fim de setembro, as empresas fizeram um pedido formal à Secretaria de Aviação Civil (SAC), para que sejam flexibilizadas as regras de definição de malhas de voos.

Além da margem para reprogramar voos em cima da hora --hoje é preciso cerca de 60 dias de antecedência--, as empresas querem que seja retirada a punição para cancelamentos programados de voos no período a Copa.

PREÇO NAS ALTURAS

Conforme revelou a Folha, as passagens para a Copa chegam a custar até dez vezes mais do que em outros dias. Uma das explicações para está nos bloqueios de assentos pela agência de turismo oficial da Fifa, a Match.

A Folha apurou que a Match bloqueou 100 mil assentos, de 30 a 40 por voo. Sem oferta, o preço sobe.

A Match tem direito a vender 15% dos 3,6 milhões de ingressos disponíveis durante o mundial, localizados em camarotes e outras áreas VIPs. São 540 mil entradas.

Para atender a essa demanda, a Match pretende adquirir ao menos 100 mil assentos adicionais quando estiver disponível a malha aérea das companhias para a Copa.

Os preços altos também refletem o interesse das empresas em não vender bilhetes no momento para poderem cancelar, depois, voos em horários de jogos importantes e em rotas de negócios, cuja demanda deve cair na Copa.

A indefinição preocupa operadores ouvidos pela reportagem, que temem a falta de voos caso as empresas não possam remanejar aviões.

Outro temor é o horário de funcionamento dos aeroportos Congonhas e Santos Dumont --na Copa das Confederações, foi preciso 24 horas para os passageiros que foram ao Rio para a final deixarem a cidade sem incidentes, prazo que as condições climáticas podem alongar mais.

Procurada, a Anac disse que avalia as questões.

"A agência está auxiliando no processo de flexibilização da oferta de voos pelas empresas aéreas, que poderão ofertar mais assentos de acordo com a demanda de passageiros no período, respeitando a capacidade dos aeroportos e os direitos dos passageiros que adquiriram bilhetes."

Sobre o funcionamento dos aeroportos, a decisão é mais ampla, do Governo.


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