Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Produção de óleo sobe 7,4% em setembro

Campos já existentes no pré-sal registraram um aumento de 8% e ajudaram a elevar o resultado da estatal no país

Primeiro óleo do campo de Libra, maior descoberta no Brasil, deve ser extraído em 2020, com pico até 2025

DO RIO

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em setembro cresceu 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A estatal retirou 1,979 milhão de barris diários. O resultado ficou 3,7% maior que o obtido em agosto.

O resultado positivo se deveu à entrada em operação de novos poços em plataformas nas bacias de Santos, de Campos e de Sergipe.

No mês de setembro, houve a conclusão das paradas programadas para manutenção de plataformas na bacia de Campos. Por outro lado, o processamento de gás natural em Urucu, na Amazônia, parou para manutenção.

PRÉ-SAL AJUDOU

A Petrobras afirmou que o destaque de setembro foi uma produção maior na área do pré-sal, que atingiu 326,8 mil barris por dia, ante 302 mil barris por dia em agosto, um aumento de 8%.

No dia 2 de setembro foi batido, também, o recorde diário na produção do pré-sal, com 337,3 mil barris/dia.

A produção no exterior foi de 117 mil barris diários, 4% mais que em agosto.

LIBRA SÓ EM 2020

A área de Libra no pré-sal, não entrará em produção antes de 2020 e o pico virá ao menos quatro anos depois, disse a presidente da Petrobras na noite de quinta-feira.

A presidente da estatal, Graça Foster, disse que investimentos pesados em Libra, leiloada na segunda-feira, começarão em 2017 e 2018, dando algum tempo à endividada Petrobras para levantar caixa para investir em produção em outras áreas.

Segundo a presidente da empresa, a primeira produção de óleo deve se dar em 2020 e o pico deve acontecer entre 2024 e 2025. Estima-se que, no pico, o campo produza 1,4 milhão de barris por dia --mais da metade da produção atual de todo o país.

O investimento demandado pela Petrobras em Libra será "muito pequeno" no curto prazo, disse Graça, diminuindo a pressão sobre a estatal, que tem plano de investimento de US$ 237 bilhões nos próximos cinco anos.

Leia sobre as 11 carreiras que devem ser impulsionadas pelo leilão do pré-sal

folha.com.br/no1361495


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página