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BNDES vai financiar 70% de aeroportos

Teto vale para o leilão de Confins e Galeão e é inferior aos 90% oferecidos para Brasília, Campinas e Guarulhos

Objetivo, segundo o banco, é estimular a emissão e o mercado de debêntures de infraestrutura

DENISE LUNA DO RIO

O BNDES reduziu para 70% sua participação no financiamento para o consórcio vencedor do leilão de privatização dos aeroportos Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, previsto para 22 de novembro.

No leilão anterior, dos aeroportos de internacionais de Brasília, Campinas e Guarulhos, realizado em 2012, os recursos do banco atingiam até 90% dos investimentos dos concessionários.

Segundo o gerente do departamento de Logística do BNDES, Leonardo Leão, a mudança se deve à alternativa que será dada aos consórcios vencedores de emitirem debêntures de infraestrutura, mercado que o banco quer fomentar. Esses títulos poderiam ser compradas por outros agentes do mercado.

De acordo com a economista do mesmo departamento Marcela Del Monde, o próprio banco poderá aumentar a sua fatia no financiamento, se decidir adquirir as debêntures.

Outra novidade no novo leilão será a possibilidade de o vencedor dar entrada no pedido de empréstimo-ponte do BNDES antes da assinatura do contrato de concessão.

"Devemos ganhar uns dois meses com isso", afirmou Leão, que espera ver no leilão de Galeão e Confins os consórcios que participaram, sem vencer, do primeiro.

Segundo os técnicos do banco, a redução da participação do BNDES no financiamento não vai mudar o interesse dos consórcios.

O banco aprovou ontem as condições para o financiamento da concessão dos dois aeroportos.

A remuneração para empréstimos de longo prazo será de 0,9% ao ano mais a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), atualmente em 5% ao ano, mais a taxa de risco.

O consórcio vencedor poderá optar por uma cesta de moedas em vez da TJLP, e terá 20 anos para pagamento.

Para o empréstimo-ponte, cujas taxas serão maiores por se tratar de um financiamento de curto prazo, a taxa de juros será formada pela remuneração do BNDES (0,9%) ao ano, mais TJLP e uma taxa de 1% ao ano, além de taxa de risco entre 0,4% e 2,87%, dependendo da garantia.


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