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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Banco capta R$ 160 mi para financiar municípios de MG

O BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais) vai assinar hoje um contrato de empréstimo de € 50 milhões (cerca de R$ 160 milhões) com a Agência Francesa de Desenvolvimento.

Os recursos serão destinados ao financiamento de projetos de infraestrutura realizados por prefeituras mineiras ou concessionárias de serviços públicos municipais.

"A exigência básica é que sejam projetos que tenham impacto ambiental positivo", afirma o presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho.

Com esse critério, poderão ser aprovados recursos para obras que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, como a destinação adequada de resíduos sólidos.

Outro alvo são melhorias que tratam da universalização de serviços básicos, o que inclui ampliação da oferta de água e de sistema de esgotos.

Também poderão ser financiados projetos de adaptação de territórios às mudanças climáticas, como obras de contenção de encostas e de prevenção de inundações.

Essa é a segunda captação internacional de recursos feita pela instituição financeira em pouco mais de três meses.

Em agosto, o BDMG assinou um contrato de crédito com o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) de R$ 240 milhões para micro e pequenas empresas.

"Um ano atrás obtivemos o nosso grau de investimento. A partir daí, abriu-se a possibilidade de buscar recursos em agências multilaterais", afirma o presidente.

"Antes, tínhamos como funding' básico o BNDES e a emissão de letras financeiras", acrescenta.

O BDMG deverá fechar 2013 com cerca de R$ 2 bilhões em desembolsos --um incremento de 48% em relação ao total de R$ 1,35 bilhão de 2012.

CAFÉ DEPOIS DO VINHO

A Wine.com.br, importadora e distribuidora de vinhos e cervejas, entrará no mercado de café com a instalação de uma fábrica de cápsulas do produto no Espírito Santo.

Serão investidos R$ 50 milhões no empreendimento, que deverá produzir até 800 mil cápsulas de café por dia.

"Decidimos entrar no segmento há uns dois anos", diz o presidente da empresa, Rogério Salume, que acrescenta que o café complementará a oferta de mercadorias da companhia.

As obras devem começar até o fim de 2014 e durar 18 meses. Enquanto elas não forem concluídas, serão vendidas cápsulas com marca própria, mas fabricadas na Itália por terceirizados.

A tecnologia de produção será importada. "Fechamos parceria com duas empresas, mas, por questões de contrato, ainda não podemos revelar os nomes."

A fábrica será instalada em um terreno de 55 mil m2 e empregará 250 pessoas. A receita da empresa será de R$ 130 milhões neste ano.

cobrança na justiça

O volume de ações de cobrança por falta de pagamento da taxa condominial na cidade de São Paulo caiu 14,3% em outubro, na comparação com o mês anterior, segundo levantamento do Secovi-SP (sindicato da habitação).

No mês, foram ajuizadas 808 ações, contra 943 registradas em setembro. No acumulado de doze meses, a queda representou 3,5%.

Os acordos extrajudiciais foram um dos fatores que contribuíram para a redução.

"O inquilino está mais consciente de que é péssimo ser acionado judicialmente e acaba entrando em acordo com o condomínio para parcelar essa dívida", afirma Hubert Gebara, vice-presidente do sindicato.

No ano anterior, foram 10.526 ações judiciais por falta de pagamento. Nos meses de janeiro a outubro deste ano, o volume chega a 8.402.

"Pode ser que haja um aumento nos atrasos nos meses de novembro em dezembro, por conta das despesas de fim de ano, mas o volume acumulado deve encerrar semelhante ao de 2012", diz Gebara.

AUTUAÇÕES TRABALHISTAS

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) vai entregar amanhã ao ministro do Trabalho, Manoel Dias, a proposta de criação de um conselho de recursos na pasta.

O objetivo é instituir um órgão tripartite --com representantes do ministério, dos empresários e dos trabalhadores-- que teria como tarefa julgar defesas ligadas a autos de infrações trabalhistas.

"Hoje, o mesmo fiscal que autua é o que dá a resposta sobre o recurso das empresas", diz Alexandre Furlan, vice-presidente da CNI.

A entidade fornecerá ao ministro as minutas de um projeto de lei para a instituição do conselho e de um regimento propondo as regras para o seu funcionamento.

"Tanto a Receita Federal, para questões tributárias, como o Ministério da Previdência já possuem conselhos desse tipo", afirma.

A instância para avaliação de recursos poderá evitar que casos de autuações trabalhistas sejam discutidos no Judiciário, segundo Furlan.

"Seria um ganho para todos os envolvidos", diz.

Posto... O Estado do Acre registrou o maior preço médio da gasolina (R$ 3,36) em novembro, segundo o IPTC (Índice de Preços Ticket Car).

...de combustível Roraima teve o etanol mais caro: R$ 2,69. São Paulo registrou os valores mais baixos para gasolina (R$ 2,76) e álcool (R$ 1,78).

Negócio... Nove executivos japoneses chegam hoje a São Paulo para participar de rodadas de negócios que ocorrerão com empresas brasileiras.

...oriental Os compradores da rede varejista Isetan Mitsukoshi vão escolher produtos que farão parte de uma ação da Apex-Brasil em 2014.

Novo... A Netshoes contratou Juliano Tubino como novo CMO (executivo de marketing). Ele comandará o setor no Brasil, na Argentina e no México.

...no time O executivo foi o responsável pelo marketing da Amazon para a América Latina e foi diretor mundial de inovação da Microsoft.

crédito mais rigoroso

A taxa de inadimplência do consumidor brasileiro teve queda recorde em novembro, segundo levantamento do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) que será divulgado hoje, em Brasília.

Até então, a maior redução registrada na série histórica havia sido em julho deste ano, quando a inadimplência caiu 1,94%.

"Com a alta da taxa básica de juros, a concessão de créditos bancários e de lojistas se tornou mais rigorosa, e isso fez com que reduzisse o percentual de inadimplentes", afirma Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil.

A inadimplência recua desde abril, quando o índice ficou em 5,84%. Em março o indicador foi de 10,58%.

A redução na confiança do consumidor e o menor desemprego também contribuíram para a queda da taxa, que tende a cair um pouco mais nos próximos meses, segundo a economista.

"Uma alta significativa de desemprego poderia mudar o cenário, mas isso não deve ocorrer nos próximos meses."


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