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Aperto no crédito chinês preocupa os mercados
No Brasil, Bolsa teve alta de 0,33% ontem
A China viveu ontem uma pane no mercado de crédito bancário, que causou apreensão nos mercados de todo o mundo. Foi a segunda vez nos últimos seis meses que ocorreu uma escassez relevante de dinheiro para os empréstimos nos bancos.
O aperto de caixa se agravou mesmo com as tentativas do Banco Popular da China (BC chinês) de acalmar os mercados com injeções de dinheiro em caráter de emergência. O BC chinês deve fazer hoje uma nova rodada de troca de títulos de uma semana por dinheiro.
Apesar da ação do BC, as taxas de juros de curto prazo bateram ontem em 8,8% ao ano --0,60 ponto acima da sexta, e a maior no semestre. A alta foi interpretada como sinal de que os bancos estão retendo caixa. Desde a semana passada, o BC chinês injetou 300 bilhões de yuans (US$ 49 bilhões) nos bancos.
No final do ano, os bancos chineses costumam ficar com caixa apertado devido ao aumento da demanda das empresas por empréstimos.
Os bancos também mantêm os depósitos em patamar elevado para atender requerimentos regulatórios.
Neste ano, houve rumores de falta de pagamento nos empréstimos entre os bancos.
Apesar da preocupação com a China, a Bolsa brasileira fechou com alta de 0,33% no Ibovespa. O dólar à vista caiu 0,34% e encerrou cotado em R$ 2,364 na venda.
