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Corretoras devem reduzir taxas e dar benefícios
FILIPE OLIVEIRA DANIELLE BRANT DE SÃO PAULOO aumento do imposto para gastos no exterior em cartões pré-pagos e cheques de viagem vai acirrar a concorrência entre corretoras de câmbio, de acordo com empresas consultadas pela Folha.
E pode levar à redução das taxas de câmbio cobradas pelas companhias para carregar os cartões, diz Wilson Nagem, diretor da Treviso Corretora.
Essas taxas variam de uma empresa para outra. Na Treviso, hoje, a taxa cobrada é de 4,5% a 5% maior que o dólar comercial (referência de mercado). Nagem não disse, porém, de quanto poderia ser a redução.
Ainda na avaliação de Nagem, pelo aumento do custo, deve haver uma fuga inicial do cartão pré-pago para o dinheiro em papel. "Mas, devido às vantagens, como mais segurança, muitos devem retornar ao pré-pago."
Uma estratégia de corretoras para manter a clientela é desenvolver programas de fidelidade.
É o caso da corretora Confidence, que tem parcerias com hotéis para check-out estendido, por exemplo, para quem faz recargas acima de US$ 2.500 no cartão.
Luiz Almeida, vice-presidente de marketing da Super, diz que a empresa de meios de pagamento já estudava adicionar benefícios aos clientes, como acúmulo de milhas aéreas.
Com a mudança no IOF, os planos devem ser acelerados, afirma.
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