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Crise no campo afeta indústrias de açúcar e álcool de São Paulo

DE RIBEIRÃO PRETO

As indústrias do setor sucroalcooleiro acumulam ociosidade de até 60% e já começam a relatar casos de atrasos nos pagamentos de serviços realizados para usinas de moagem de cana.

A maior parte dessas empresas está em Sertãozinho (SP), considerada o Vale do Silício da indústria sucroalcooleira. São cerca de 250 empresas, entre elas gigantes como a TGM, Dedini e Caldema.

Segundo o presidente do Ceise BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis), Antonio Eduardo Tonielo Filho, as denúncias de calote são de empresas especializadas em reformas de usinas.

"Essas empresas são as que estão melhores. O problema é a inadimplência. As outras, que fabricam máquinas e equipamentos, estão em dificuldade maior porque não há novos pedidos", disse.

Se a indústria do setor não vai bem, o comércio também acaba impactado em Sertãozinho. No fim de 2013, o ritmo de contratações temporárias estava menor, afirmou o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial), Geraldo José Zanandréa.

Tonielo Filho é diretor do grupo Viralcool, que tem três usinas. Segundo ele, os recursos para investimentos serão destinados apenas para reforma da moenda.

De acordo com ele, a maior parte dos investimentos foi feita em 2012. Foram renovados 12 mil hectares de cana, com R$ 50 milhões em recursos próprios.


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