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BC da Europa diz estar 'pronto para agir'

Inflação baixa é preocupação para o bloco, mas decisão sobre qual medida tomar só deve ser decidida no mês que vem

Órgão diz que está de olho em problemas nos emergentes e que eles podem afetar retomada da economia europeia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que está "disposto e pronto para agir" para enfrentar a inflação baixa no bloco de 18 países.

A declaração aconteceu depois de o banco anunciar que manteve os juros no menor patamar histórico: 0,25%.

"O motivo para a decisão de hoje [ontem] de não agir tem realmente a ver com a complexidade da situação que eu descrevi e a necessidade de mais informações."

Draghi está à espera de uma pesquisa feita pelo banco central e que será divulgada no próximo mês com as previsões para a economia da região até 2016.

Ele, porém, não deu muitos sinais de qual será a alternativa que o BCE estuda lançar para estimular os preços

Um ponto que ele reconheceu ser uma hipótese é o fim de um programa de compra de títulos de governos (essas aquisições não são feitas de forma direta), em um processo que poderia estimular os bancos a emprestar mais para os consumidores.

A inflação na região foi de 0,7% em 12 meses em janeiro, 0,1 ponto percentual menor do que em dezembro e muito inferior à meta do banco central ("abaixo, mas próximo de 2% ao ano").

Apenas a Finlândia estava próxima dessa meta em dezembro (dado mais recente disponível sobre os países), com alta de 1,9% nos preços. O índice subiu 2% na Estônia e na Áustria.

A preocupação é ainda maior porque em alguns países (Grécia e Chipre, por exemplo) há deflação, ou seja, os preços estão caindo.

Esse movimento que ocorre agora na Europa não é positivo porque ele indica que a demanda é fraca, com a concorrência tendo que reduzir os preços para conquistar os poucos consumidores disponíveis. Na Grécia, o índice de desemprego é de 26%, mais que o dobro do registrado em toda a zona do euro.

EMERGENTES

Draghi afirmou que o BCE está de olho nos riscos causados pela volatilidade em mercados emergentes, que se agravou no fim de janeiro.

Segundo ele, os problemas nesses países podem afetar a incipiente recuperação da economia da zona do euro, mas indicou que não apoiaria um eventual pedido dos emergentes de ação coordenada dos bancos centrais globais.


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