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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Empresa aportará R$ 550 mi em shoppings

O grupo mineiro Tenco, de shopping centers, pretende investir R$ 550 milhões na construção de cinco empreendimentos no país.

Três unidades deverão ser lançadas nas regiões Norte e Nordeste, focos da expansão da companhia, e uma no Sudeste ou no Sul.

O primeiro centro de compras confirmado será em Rondonópolis (MT), Estado em que a Tenco ainda não atua.

"A cidade tem o perfil que buscamos, pois não tem nenhum grande shopping e é um polo de compras na região", afirma Eduardo Gribel, presidente da empresa.

O empreendimento terá 100 mil m² de terreno, sendo 25 mil m² de ABL (área bruta locável), com capacidade para cerca de 170 lojas.

"Nosso foco são as cidades do interior. As únicas capitais em que estamos construindo são as que não possuem grandes centros de compras, como Macapá e Boa Vista", diz.

A Tenco também administra duas unidades em Belo Horizonte, onde está sediada.

"Queremos chegar ao número de 32 shoppings até 2016, com ao menos 22 inaugurados e o restante em construção", afirma Gribel.

O plano total de expansão demandará um aporte de R$ 2,5 bilhões, sendo a maior parte (R$ 1,5 bilhão) vinda de financiamentos de bancos de fomento, nas regiões Norte e Nordeste, e privados, no restante do país.

O montante restante (R$ 1 bilhão) será captado com fundos de private equity.

"Temos planos também de fazer aquisições de outros shoppings, que tenham o mesmo perfil do grupo, mas ainda não fechamos nenhuma transação."

sem falta de luz

A Aggreko, multinacional especializada no fornecimento de sistemas móveis de energia, vai abrir duas novas bases no Brasil neste ano, em Curitiba e Fortaleza.

Os novos escritórios fazem parte do plano de expansão da empresa no país, com foco nas áreas industrial, de infraestrutura e de eventos. Hoje, são 16 unidades.

"Nossa meta é crescer de 10% a 15% no país neste ano", afirma Pablo Varela, executivo que comanda o grupo no Brasil.

A expansão também inclui a compra de novos equipamentos, mas os investimentos não foram informados.

Entre os segmentos que mais evoluem, a empresa aponta o setor de óleo e gás, além do fornecimento de energia para parques eólicos e para datacenters durante o período de obras.

Na área de eventos, a companhia foi contatada pela Fifa para fornecer suporte de eletricidade em estádios.

"Na região Norte, também tem crescido os negócios com concessionárias [de energia], para suprimento em regiões que ainda estão desligadas do sistema nacional", acrescenta o executivo.

Em 2012, a Aggreko comprou a Poit, em um negócio de cerca de R$ 400 milhões.

NÚMEROS

£ 636 milhões
foi o Ebitda em 2013, cerca de R$ 2,5 bilhões

£ 277 milhões
foi a receita na América Latina, cerca de R$ 1 bilhão

GERAÇÃO DE ENERGIA

A Geradora, empresa com sede em Salvador que atua com locação de equipamentos de energia, como geradores e torres de iluminação, vai ampliar sua atuação neste ano com foco sobretudo no segmento de eventos e em setores da indústria.

A empresa planeja investir R$ 50 milhões em 2014 na compra de equipamentos.

"Na área de eventos, o ano será promissor, principalmente em relação a atividades que ocorrerão de forma paralela à Copa do Mundo", afirma Enilson Moreira, presidente da empresa.

No ano passado, o grupo foi responsável pelo fornecimento de energia para a geração de TV dos jogos da Copa das Confederações.

Na área industrial, o fornecimento de equipamentos para setores como óleo e gás também deverá crescer, de acordo com Moreira.

"Mesmo com o cenário da economia, que não é muito otimista, nosso negócio consegue evoluir porque atuamos de uma forma muito diversificada", diz o executivo.

A empresa planeja faturar R$ 250 milhões neste ano --alta de 12% em relação a 2013. O grupo tem 19 unidades localizadas em 15 Estados e emprega cerca de mil funcionários.

Inadimplência... O número de títulos protestados em São Paulo caiu 24,8% em fevereiro, em relação a janeiro.

...registrada No total, foram 67.462 documentos, segundo o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos.

SUCATA EMBARCADA

As exportações de sucata de ferro e aço, matéria-prima usada na produção de aço, caíram 6,7% no acumulado dos dois primeiros meses deste ano, segundo o Inesfa (Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa).

Países como Indonésia, Coreia do Sul, Índia e Vietnã reduziram a demanda no período. A região é responsável por 90% das compras do produto do Brasil.

"O resultado não preocupa", diz Marcos Fonseca, presidente da entidade, porque o setor é dinâmico. Há a expectativa de que a demanda avance nos próximos meses.

O preço internacional da mercadoria, porém, tem prejudicado as empresa. "Houve uma queda de US$ 50 a US$ 60 por tonelada nos últimos três meses."

As vendas para outros países representam apenas 3,5% das 800 mil toneladas manipuladas no país por mês.


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