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Setor de móveis prevê nova alta de preços com retomada do IPI

Indústria já trabalha com a volta de alíquota de 5% em julho

DA ENVIADA ESPECIAL A BENTO GONÇALVES (RS)

Principal polo moveleiro do país, a serra gaúcha já conta com o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para 5% a partir de 30 de junho.

Em janeiro, a alíquota passou de 3,5% para 4%, como parte de um processo de recomposição gradual do tributo para móveis, laminados e painéis estabelecido pelo governo. O tributo havia sido zebrado em 2010, em um pacote de estímulo a vários setores industriais.

"A expectativa é que o imposto vai voltar todo. Temos representante atuando junto ao governo, a Abimóvel [associação brasileira do setor], mas está muito difícil e estamos pessimistas", diz Henrique Tecchio, presidente do Sindimóveis (sindicato da indústria moveleira) de Bento Gonçalves, que promove a feira Movelsul, na cidade.

O reflexo, segundo ele, será o aumento de preços dos produtos para o consumidor. "Aumenta o custo final", diz.

Em 2013, o setor já aplicou reajuste ente 6% e 10% nos produtos. O aumento entre 10% e 20% na matéria-prima e o dissídio de 2% a 3% (aumento real, descontado a inflação) foram alguns dos motivos para a alta de preços, segundo o presidente do Sindimóveis de Bento Gonçalves.

Segundo Tecchio, a volta do IPI ao patamar original de 5%, será mais um fator a pressionar para a redução do custo interno.

O momento da indústria, agora, é "voltar-se para dentro de casa, para dentro das empresas, para refazer as contas e o planejamento".

"Conseguimos segurar [os custos] até certo ponto. A última medida é a demissão de profissionais até porque temos carência de mão de obra qualificada", diz.


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