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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Produtividade limita ganhos com soja em MT

Com a colheita da soja superior a 90% da área semeada, Mato Grosso entra na fase final da safra 2013/14 com um sentimento de frustração.

O recorde de produtividade, dado como certo até meados da temporada, não deve se confirmar devido às chuvas que atingiram o maior Estado produtor em fevereiro.

As estimativas mais recentes apontam um rendimento de 53 sacas por hectare, empatando com o de 2010/11.

"Houve momentos em que a produtividade foi estimada em 56 sacas por hectare. Há uma certa frustração", diz Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja-MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso). Ele ressalta, no entanto, que o produtor já busca novo ânimo para investir e aumentar a área na próxima temporada.

Na safra atual, as principais perdas ocorreram nas proximidades da BR-163, principal região produtora do Estado. Ainda assim, o volume de soja colhido por hectare deve ser superior ao da safra passada, de 50 sacas, segundo o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia).

O volume total produzido também deve crescer e bater um novo recorde, com 26,88 milhões de toneladas.

A perda na produtividade incomoda os agricultores porque ela é determinante para o lucro das propriedades.

Como a safra 2013/14 começou com custos quase 25% maiores, segundo o Imea, o produtor apostava em ganhos de produtividade para elevar as suas margens. Sem grandes ganhos no rendimento, o crescimento do lucro também fica comprometido.

Mas, se, por um lado, as chuvas limitaram o potencial de produtividade, por outro, elas deram fôlego às cotações. As incertezas em relação ao clima no Brasil, aliadas aos baixos estoques nos Estados Unidos, elevaram os preços da soja.

A média das cotações está em R$ 53,50 por saca disponível no Estado. Como o custo total foi de R$ 44,30 por saca, em média, segundo o Imea, o produtor teria um lucro de R$ 10 por saca com a venda do produto hoje.

No entanto, quase 70% deles venderam a safra antecipadamente, ao preço médio de R$ 46,85 por saca --apenas R$ 2,60 acima do custo total estimado pelo Imea.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Londres

Petróleo
(US$ por barril)107,03

Zinco
(US$ por tonelada)1.981

Mercado interno

Milho
(R$ por saca)26,22

Trigo
(R$ por saca)42,87

China na OIC A Organização Internacional do Café (OIC) prepara uma missão à China para debater a entrada de Pequim na entidade.

Plano De olho na demanda interna, o setor cafeeiro chinês tem interesse em uma expansão. O consumo doméstico na China cresce a uma taxa anual de dois dígitos, acima da média dos países emergentes, de 4,5%.

Papel Segundo o presidente da OIC, Robério Silva, o papel do país na entidade ainda é dúvida: ser um membro consumidor ou produtor. A safra no país é de cerca de 1,2 milhão de sacas.

Consumidor Por causa do alto potencial de demanda, a tendência é que ela seja um membro consumidor, afirma Silva. "Mas a queremos de qualquer forma."

Quantos são A OIC tem 39 membros exportadores, incluindo o Brasil, e 6 importadores. Os 27 países da União Europeia contam como um membro consumidor.

Feira mais cara Os preços de produtos "in natura", como frutas e legumes, continuam subindo, mostrou ontem o IPC, da Fipe. A alta do grupo foi de 10,26% na terceira quadrissemana de março.

De novo O tomate continua como o grande vilão, com alta de 58%. Também muito sensível ao clima, a vagem subiu 46% no período, segundo a Fipe.


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