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Divulgação de pesquisa será suspensa até 2015

DO RIO

Planejada para ser trimestral, a divulgação da Pnad Contínua será interrompida neste ano e retomada só em janeiro de 2015. O motivo é a lei que alterou critérios de repartição do Fundo de Participação dos Estados.

A lei complementar 143 mudou uma das bases de cálculo da participação de Estados no fundo: passou de PIB per capita para renda domiciliar per capita. O indicador não é calculado ainda pelo IBGE e estava planejado só para 2016, mas a legislação exige o dado já de 2015 para repartir os recursos do fundo.

Além disso, no começo deste mês, os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Armando Monteiro (PTB-PE) questionaram o IBGE sobre a disparidade da margem de erro dos dados de renda.

São Paulo, por exemplo, tinha, na antiga Pnad, margem de erro de 6% na renda domiciliar per capita, variando, em 2012, de R$ 1.282 a R$ 1.448. Já no Acre o intervalo oscilava de R$ 655 a R$ 920 --margem de erro de 16,7%.

O instituto terá de recalcular a amostra da pesquisa --que deve ser ampliada em Estados menores.

À Folha a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, negou pressão política para interromper a divulgação e lembrou que o instituto anunciou anteontem "um número ruim" de inflação.

O que ocorreu, diz, foi "interpretação equivocada" da lei. O entendimento era que a renda per capita deveria ser calculada em 2016, e não no começo do próximo ano. Com isso, diz, os técnicos terão só oito meses para desenvolver nova metodologia e equalizar a margem de erro dos Estados.


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