Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco - A Copa como ela é

Alimentos mais consumidos na Copa sobem mais que inflação

DE SÃO PAULO

O brasileiro deve gastar mais para acompanhar os jogos da Copa do Mundo em casa neste ano. Os produtos mais consumidos durante grandes partidas, como finais de campeonato e as do Mundial, acumulam alta maior que a média da inflação.

Em um levantamento feito pela consultoria Kantar Worldpanel em São Paulo e no Rio de Janeiro, 48% dos entrevistados que ficam em casa para ver os jogos disseram comer churrasco. O grupo de carnes acumula alta de 10,9% em 12 meses, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação, medido até março.

O preço da alcatra teve alta de 12,08% no período, quase o dobro do índice geral, de 6,15%, e bem maior que o da alimentação em domicílio (5,6%). Em São Paulo, a alta desse corte de carne foi ainda maior, de 17,86%.

Já a linguiça registrou alta de preço menos intensa, de 2,36%, nas cidades pesquisadas e teve queda queda de 0,6% em São Paulo.

Outros itens que aparecem na lista também tiveram aumentos consideráveis no período: o sorvete ficou 10,79% mais caro, e as frutas, 19,59%.

Entre as bebidas, as preferidas são os refrigerantes, citados por 76% dos entrevistados. O produto teve alta de 7,61% nos últimos 12 meses.

A cerveja, a segunda colocada, subiu 10,81%. A bebida deve pesar mais no bolso de quem é classificado pela Kantar Worldpanel como "torcedor roxo", que são as pessoas que costumam ir a estádios e comprar camisas de times, por exemplo.

Esse segmento de consumidores, que representa 33% do total, gasta 18% a mais com cerveja do que a média.

Esse público também costuma ir mais aos pontos de venda --em média 19 vezes por mês, ante 16 da população em geral.

Para a Kantar, é difícil saber se os consumidores abandonariam esses produtos em razão da alta dos preços.

Os pesquisadores afirmam que, como se trata de uma ocasião especial, o mais provável é que os torcedores aceitem pagar mais.

De acordo com o estudo, 56% das pessoas ficam em casa para ver as partidas, 25% vão a bares ou restaurantes e 19% costumam ir a estádios --88% consomem algum produto alimentício.

Os dados fazem parte de um levantamento maior da consultoria, com informações de consumo de 6.400 lares da América Latina.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página