Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Superavit comercial em abril fica em US$ 506 milhões

Exportação de soja ajuda no resultado do mês, mas 4 primeiros meses do ano têm deficit de US$ 5,56 bi

Exportação de bens semimanufaturados recua 4%, e a de manufaturados, 1,8% sobre abril de 2013

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

O Brasil registrou superavit comercial de US$ 506 milhões em abril. Contudo, o rombo na balança --a diferença entre importações e exportações do país-- nos quatro primeiros meses do ano ficou em US$ 5,56 bilhões.

No mesmo período do ano passado, o saldo comerci- al havia ficado negativo em US$ 6,14 bilhões.

Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em abril, as exportações somaram US$ 19,72 bilhões, a segunda melhor média diária para um mês de abril, de US$ 986,2 milhões.

De acordo com os dados divulgados pelo ministério, houve uma alta 5,2% nas exportações em comparação com abril de 2013, pela média diária.

As importações no mês somaram US$ 19,2 bilhões, queda de 2,2% em relação ao verificado em abril do ano passado pela média diária.

PRODUTOS

A exportação de produtos básicos puxou os resultados da balança de abril. O país exportou US$ 10,6 bilhões desses bens, um valor recorde para o mês.

Os itens mais vendidos em valor foram soja em grão (US$ 4,13 bilhões) e minério de ferro (US$ 2,06 bilhões).

"Nunca exportamos tanta soja", disse o secretário de Comércio Exterior da pasta, Daniel Godinho, ao se referir ao volume recorde de 8,3 milhões de toneladas de embarques do grão em abril.

Na outra ponta, exportação de bens semimanufaturados caiu 4%, e de manufaturados, 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

No grupo dos produtos manufaturados, caíram as vendas principalmente de laminados planos (35,8%) e de automóveis para passageiros (31,3%).

As importações foram puxadas pelas maiores aquisições no exterior de máquinas e equipamentos.

As vendas ao exterior estão se recuperando lentamente em relação ao esperado devido aos menores preços das commodities no mercado internacional e à queda das vendas de produtos manufaturados e semimanufaturados, segmentos que não conseguem aproveitar a melhora do câmbio em 2014 em relação a anos anteriores.

"O patamar de câmbio superior ao registrado em 2013 ajuda as exportações, mas há um atraso nesse efeito", disse Godinho.

INDÚSTRIA

A atividade industrial brasileira recuou em abril, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O indicador, calculado pela consultoria Markit e pelo HSBC, tenta prever o comportamento do setor manufatureiro com base em informações como nível de estoques, ritmo de novas encomendas e contratações.

O nível da produção no mês passado ficou em 49,3 (leituras abaixo de 50 indicam contração), o pior nível em nove meses.

Segundo os entrevistados na pesquisa, houve recuo no volume de encomendas e aumento das pressões competitivas. A incerteza em relação ao futuro da economia também foi citada.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página