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Copa será divisor de águas, dizem analistas

DE SÃO PAULO

A percepção de economistas ouvidos pela Folha é a de que a Copa do Mundo pode virar um divisor de águas no mercado financeiro.

O resultado do torneio, segundo André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, dirá se a influência política no mercado financeiro continua ou não até as eleições. "Uma perda da seleção brasileira intensificaria a frustração com a gestão do governo", avalia.

"O Mundial vai anestesiar o cenário político, para o bem ou para o mal. E o reflexo disso só vai começar a ser sentido a partir da segunda metade de julho [quando terminar a Copa do Mundo]", afirma Simão Silber, professor da FEA-USP (Universidade de São Paulo).

Isso porque os fatores que haviam guiado a queda da Bolsa até março persistem.

"Os indicadores econômicos seguem muito ruins, as contas públicas, deterioradas, e o crescimento do país se mantém fraco", diz Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho.

"Por enquanto, o mercado está sendo guiado por expectativas. Se Dilma interromper a sequência de quedas nas pesquisas eleitorais ou até voltar a subir, haverá uma reação imediata na Bolsa, devolvendo pelo menos boa parte do que subiu", diz.

Desde meados de março até a última sexta-feira, a Bolsa ganhou 17,7%. Em 2014, a alta é de 3,1%.

Na semana passada, pesquisa Datafolha mostrou variação negativa de 1 ponto percentual nas intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT), para 37%. Em segundo lugar, Aécio Neves (PSDB) ficou com 20%, ante 16% no início de abril.


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