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MP investiga trabalho em nova plataforma da Petrobras

Lançada ao mar inacabada, unidade teve incêndio e chegou a ser interditada; P-62 é responsável por 9% da produção brasileira

SAMANTHA LIMA DO RIO

O Ministério Público do Trabalho abriu, nesta terça-feira (20), inquérito para investigar as condições de operação da plataforma P-62, da Petrobras, que iniciou a produção no último dia 12, no campo do Roncador, na Bacia de Campos.

A investigação atende a pedido do Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros no Norte Fluminense), que vê riscos à segurança de mais de 160 trabalhadores da unidade.

Segundo o sindicato, testes necessários de pressão em dutos que levam petróleo à plataforma não teriam sido realizados. Ele pede a volta da interdição da unidade, determinada pelo Ministério do Trabalho em março e suspensa há duas semanas.

A P-62 é um navio-plataforma com capacidade de 180 mil barris de óleo ao dia, ou 9% da produção do Brasil.

"Do jeito que está, põe em risco a vida dos trabalhadores", disse José Maria Rangel, presidente do Sindipetro-NF.

A Petrobras disse que fez todas as intervenções indicadas, inclusive de segurança, e que foram obtidas todas as autorizações necessárias junto às autoridades.

No início do ano, o Sindipetro havia denunciado que a P-62 fora lançada ao mar, em 30/12, com cabeamento e ancoragem incompletos. Duas semanas antes, a presidente Dilma havia participado de cerimônia para celebrar a conclusão da unidade.

A P-62 acabou pegando fogo em janeiro, lotada de trabalhadores. Ninguém se feriu. Em 14 de março, fiscais do Ministério do Trabalho decidiram interditá-la. A Petrobras recebeu cinco autos de infração, de valor não revelado.

O Ministério do Trabalho liberou a P-62 no último dia 6, para processar petróleo.


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