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Avaliação

Política industrial atual é pouco eficiente, afirmam economistas

DE SÃO PAULO - A atual política de apoio à indústria brasileira, que perdeu capacidade de competir com produtos importados, foi avaliada como pouco eficiente por economistas em seminário na Fundação Getulio Vargas, na terça-feira (27).

Desde 2009, o governo vem desonerando impostos e oferecendo crédito subsidiado do BNDES para aliviar a crise do setor. Apesar dos estímulos, a indústria mantém o mesmo nível de produção há seis anos.

Mansueto Almeida, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), afirmou que as compras no exterior de produtos industriais superaram as exportações em US$ 105 bilhões em 2013, o que indicaria que "o problema não é falta de demanda". Uma das estratégias adotadas pelo governo foi estimular o consumo.

Mansueto também criticou a estratégia do BNDES de eleger setores "campeões nacionais", como o de carnes. "Com ou sem apoio do governo, esse setor teria vantagens comparativas", afirmou.

Para Maurício Canêdo, economista da FGV, políticas de incentivo "pesadas", como exigência de conteúdo local e margem de preferência em compras governamentais, devem ser usadas por tempo determinado e com moderação, sob pena de produzir perda de bem-estar para a população. Isso porque paga-se mais caro por esses produtos.

"O erro recente da política industrial é não levar em conta os custos e os benefícios".


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