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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Fundo investe R$ 350 mi em parque logístico

A VBI Real Estate, gestora de fundos de private equity com sede em São Paulo, vai investir na implantação de um novo condomínio logístico no Rio de Janeiro.

Com aporte de R$ 350 milhões, o complexo ficará em Seropédica (a cerca de 70 km da capital fluminense).

A proximidade com a via Dutra e com o Arco Metropolitano, contorno que vai conectar municípios do Rio, é um dos motivos para a escolha da localidade.

"Essas ligações permitirão o rápido escoamento de cargas tanto para o Rio como para partes de São Paulo, como a região de São José dos Campos", diz Rodrigo Abbud, sócio-fundador da gestora.

Será o primeiro projeto logístico da VBI, que antes havia investido em outras áreas, como prédios residenciais, comerciais e shoppings.

A escolha do Rio para a entrada no segmento está vinculada à demanda que ainda existe no Estado por galpões, de acordo com Abbud.

"A situação é diferente da observada em regiões de São Paulo, como no eixo Anhanguera-Bandeirantes e na Régis Bittencourt, onde há muitos projetos recentes."

O complexo vai ocupar uma área de 370 mil m², com 180 mil m² de galpões. A estrutura será erguida em fases, que poderão ser aceleradas conforme a demanda.

"A ideia inicial era que a primeira etapa tivesse 30 mil m², mas já temos negociação para ocupar 60 mil m² do empreendimento", afirma.

Os recursos para as obras virão de valores captados com investidores estrangeiros, segundo o executivo.

humor fabril

A confiança da indústria brasileira de eletroeletrônicos quanto ao desempenho das vendas para este ano caiu pela segunda vez consecutiva, segundo sondagem feita pela Abinee (entidade que representa o setor).

A parcela de associados que esperam crescimento passou de 61% em março para 57% em abril.

"A cautela é reflexo de uma política da taxa de juros, do alto índice de endividamento, do baixo crescimento do PIB e das incertezas com relação à Copa e às Eleições", afirma Humberto Barbato, presidente da associação.

O comportamento dos estoques no período também apontou a retração das atividades da indústria.

Entre as empresas consultados pela entidade, 39% afirmaram que os estoques estavam acima do planejado em abril deste ano. Em março, o percentual ficou em 32%.

A parcela de associados que tiveram um crescimento no volume de vendas e encomendas foi de 38% em abril. No mês anterior, o desempenho havia sido de 44%.

Casa e escritório

O número de novos contratos de locação de imóveis fechados na cidade de São Paulo cresceu 11% entre janeiro e abril deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com levantamento da administradora imobiliária Lello.

O valor médio dos aluguéis residenciais firmados nesse período ficou em R$ 2.200, ainda segundo a empresa. A maioria desses contratos (61%) é de apartamentos em condomínios. O restante corresponde a casas e sobrados.

No segmento comercial, os salões foram os que registraram maior demanda na empresa, com 30% do total. Galpões representaram 28%.

sem paRar Na recepção

A rede de hotéis Accor instalará em todas as suas unidades do país, até novembro, um sistema para seus hóspedes fazerem check-in e check-out pela internet.

Com a ferramenta, o cliente só precisará assinar um documento em sua chegada e pegar a chave do quarto.

"A obrigatoriedade nacional da assinatura é um limitador. Em outros países, onde isso não é necessário, [o processo] será mais simples", diz Carla Milovanov, diretora de TI da Accor nas Américas.

Na saída, se autorizar que a companhia debite automaticamente os gastos em seu cartão de crédito, o hóspede deverá apenas deixar a chave em um recipiente.

O projeto está em desenvolvimento globalmente e, até dezembro, deverá estar em 30% dos hotéis da rede.

A empresa também estuda uma tecnologia para que o cliente receba uma senha digital e abra a porta de seu quarto com o celular.

"Teremos alguns laboratórios no começo do próximo ano, mas, para adotarmos o sistema em larga escala, será preciso fazer um investimento para adaptar todas as fechaduras. Isso pode restringir um pouco o projeto."

QUEDA NO CAIS

O impacto econômico dos cruzeiros marítimos em passagem pelo país durante a temporada 2013/2014, que iniciou em novembro e terminou em abril deste ano, foi de R$ 1,15 bilhão.

Os números são de um levantamento encomendado à FGV pela Abremar (que representa o setor no país).

O volume é 17,85% inferior ao registrado na temporada de 2011/2012, última vez em que o estudo foi elaborado.

A variação representa uma perda de R$ 250 milhões.

"Os altos custos com impostos e taxas tiraram a atratividade do Brasil no mercado de cruzeiros marítimos", afirma Ricardo Amaral, presidente da entidade.

Do volume injetado nesta temporada, R$ 693 milhões foram despesas das armadoras com suprimentos, custos portuários e combustíveis.

O restante, R$ 455 milhões, foi injetado por cerca de 596 mil cruzeiristas e 2.600 tripulantes no período.

O maior volume gasto se divide entre comércio varejista, alimentos e bebidas, transporte e passeios.

Jogos... A distribuidora de softwares para videogames NC Games & Entertainment expandirá sua atuação na América Latina --a região é responsável por cerca de 20% dos negócios da empresa.

...latinos A companhia, sediada em Barueri, na Grande São Paulo, instalará unidades na Colômbia e no Chile. A empresa tem cerca de 4.500 pontos de venda na América Latina e 160 funcionários.

Sem sede A Acqualimp, fabricante de cisternas e caixas d'água, entrou na área de infraestrutura. Por meio de contratos governamentais, a empresa instalará mais 68,6 mil reservatórios no semiárido.


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