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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Dólar favorece vendas externas de gado de raça por porto de São Paulo

As exportações de gado vivo, que foram um dos destaques da balança comercial do agronegócio no mês passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, continuam aquecidas neste mês.

A valorização do dólar permite até o retorno das exportações do chamado gado de elite por portos do Estado de São Paulo.

Após um embarque de 1.973 búfalos em maio para o porto Cabello, na Venezuela, a Wilson Sons Agência tem programado um novo embarque para o próximo dia 24.

Serão 2.000 animais, sendo 50 touros e 1.950 vacas. O destino volta a ser a Venezuela e a saída dos animais será pelo porto de São Sebastião, em São Paulo.

Os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) referentes ao mês passado indicam que as vendas externas de gado vivo para aba- te já somam 244 mil ani- mais neste ano, 18% mais do que em igual período do ano anterior.

A Venezuela é o grande comprador do Brasil, e o Pará, a principal saída de gado. Do total das exportações, os venezuelanos ficaram com 225 mil animais nos cinco primeiros meses deste ano, enquanto 239 mil cabeças de gado saíram do país pelo Estado do Pará.

Além da Venezuela, o gado vivo brasileiro teve como destino Líbano e Egito. Já Jordânia, Turquia e Suriname, também tradicionais importadores de gado vivo para abate, não compraram neste ano, segundo a Secretaria de Comércio Exterior.

As receitas com as exportações de gado vivo para abate também cresceram no período, somando US$ 252 milhões, 14% mais do que de janeiro a maio de 2013, segundo dados da Secex.

Avermectinas A discussão entre produtores e governo sobre o uso do vermífugo em bovinos continua.

Política Em reunião na Secretaria de Defesa Agropecuária, Francisco Manzi, da Acrimat (Associação de Criadores de MT), disse que a decisão do governo em retirar o produto do mercado foi política, e não técnica.

Prejuízos Na avaliação dele, ao tirar um produto registrado, o Mapa poderá causar um prejuízo maior do que os benefícios que o mercado dos EUA, que rejeitam o produto, poderá trazer.

Perigo A proibição poderá levar às propriedades substitutos que chegam de forma ilegal ao país.

ALGODÃO
+2,75%
Ontem, em Nova York

CAFÉ
-2,25%
Ontem, em Nova York

Exportações de carne suína crescem em junho

A exportação de carne suína, embora em valor menor do que as de frango e de boi, é a que mostra o melhor desempenho. A exportação da primeira quinzena de junho supera em 35% a de maio e em 22% a de junho de 2013.

A melhora nas exportações ocorre porque a demanda externa continua aquecida em um momento de problemas sanitários em importantes países produtores. O Brasil está isento desses problemas.

Além de exportar mais, o país também tem mais receitas. O preço médio da carne suína subiu para US$ 4.126 por tonelada neste mês, 60% mais do que em junho de 2013, aponta a Secex.


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