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Cliente lesado em empréstimo pode buscar ajuda

DE SÃO PAULO

O primeiro passo antes de contratar um empréstimo, segundo especialistas, deve ser uma reestruturação do orçamento familiar.

Mesmo que o financiamento seja inevitável, a reorganização das despesas pode diminuir o valor do crédito necessário.

Segundo especialistas, a recomposição salarial dos aposentados nos últimos anos contribuiu para o aumento do endividamento dos idosos.

"Os idosos têm sido assediados por familiares e instituições financeiras e caído num ciclo de endividamento perpétuo", diz Marcelo Segredo, diretor da ONG ABC (Associação Brasileira do Consumidor).

Fábio Pina, assessor econômico da Fecomercio-SP, diz que, com a atual desaceleração do crédito e do crescimento econômico, o momento, agora, é de maior cautela.

"Aumentaram os riscos para todos."

CANAIS DE AJUDA

Para quem já tem dívidas, analistas recomendam uma análise cuidadosa dos contratos firmados.

Especialistas afirmam que é proibido vincular a concessão de um empréstimo à comercialização de outros produtos, como os seguros prestamistas, que garantem o pagamento do financiamento.

Se o cliente quiser produtos desse tipo, deverá autorizar a contratação por escrito ou meio eletrônico.

Empréstimos com débito direto na conta também precisam ser autorizados.

Caso se sinta lesado em uma operação de crédito, o cliente pode recorrer diretamente ao banco por meio de SACs e ouvidoria --ou a canais externos.

É possível, por exemplo, registrar uma queixa na área de atendimento ao cidadão no site do Banco Central (www.bcb.gov.br).

Outros caminhos são a procura da defensoria pública, das delegacias dos idosos, dos tribunais de pequenas causas e dos Procons. Esses canais prestam atendimento gratuito.

Há ainda a opção de buscar a ajuda de ONGs que oferecem orientação e atendimento jurídico para consumidores que estão enfrentando problemas com dívidas.


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