Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Após avançar quatro meses, emprego na construção pesada cai em maio

O nível de emprego na construção pesada do Estado de São Paulo teve sua primeira queda do ano no mês de maio, segundo dados do Sinicesp (sindicato do setor).

Pouco mais de 690 vagas foram cortadas, o que representa um recuo de 0,59% na comparação com abril.

"Não é uma retração significativa. No momento, é um ponto isolado, e não uma tendência", diz o presidente da entidade, Silvio Ciampaglia.

A venda de asfalto (um dos principais insumos do segmento) avançou 18% no mês, depois de um abril estável e de um março com retração de 6%. Na comparação com os cinco primeiros meses de 2013, no entanto, nenhuma queda foi registrada.

"Nos últimos 12 meses, o setor cresceu pouco mais de 5%. Não é um valor muito expressivo, mas não deixa de ser uma expansão", acrescenta Ciampaglia.

As eleições --que costumam impulsionar a construção pesada-- não dão indícios de que irão repetir os resultados históricos.

"Não temos perspectivas de que elas alavancarão o setor no caso do Estado de São Paulo", diz o executivo.

"Os investimentos [em infraestrutura, principalmente em rodovias] que o governo havia anunciado estão sendo cumpridos, mas não estão aparecendo novas obras por causa das eleições."

Para o próximo ano, Ciampaglia prevê que a expansão se mantenha entre 5% e 8%. "Haverá uma nova proposta do novo governo, mas as construções que estão em andamento agora ainda devem se refletir no início de 2015."

OUTRO LADO

O resultado positivo registrado nos cinco primeiros meses deste ano pelas companhias de construção pesada não se refletiu no segmento de equipamentos para obras e mineração.

Houve uma pequena queda na venda das máquinas, de acordo com a Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia pra Construção e Mineração). A entidade, no entanto, não tem dados exatos.

"A maioria das obras do programa de concessões ainda não foi iniciada", diz Eurimilson Daniel, vice-presidente da associação.

A crise na Petrobras também afetou o setor: "Ela [a petrolífera] reduziu muito a demanda por máquinas que são utilizadas em obras de infraestrutura para refinarias".

O executivo afirma ainda que a retomada do comércio de equipamentos não depende só das concessões e da estatal, mas também da credibilidade do empresariado na economia e da liberação de crédito por parte das instituições bancárias.

Sua Alteza... Poucos empresários tiveram direito a uma rápida conversa com o príncipe Harry, em ambiente reservado, na recepção da embaixada britânica pelo aniversário da rainha Elizabeth 2ª, na semana passada.

...Real Entre os eleitos, estavam Marcos Molina, presidente da Marfrig, Marco Stefanini, da empresa de tecnologia que leva seu nome, e Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo. A conversa não foi além do futebol.

CAMAROTE SEGURO

Com a vinda de executivos estrangeiros para assistir a jogos da seleção de seus países no Brasil, a demanda por serviços de escolta mais que dobrou na empresa de segurança Velours International.

A companhia, que antes atendia em média um VIP por dia, assegurou a passagem de ao menos 20 pessoas pelo país na primeira semana do Mundial, segundo Laurent Serafini, diretor da companhia francesa na América Latina.

"Na abertura da Copa, no Itaquerão, uma empresa que estava com um camarote nos contratou para atendermos um grupo com cerca de 50 pessoas."

A Velours também atendeu casais e grupos menores de executivos de multinacionais em outras cidades-sedes da Copa.

"Buscamos o grupo no hotel, com carros blindados e agentes armados, e o levamos a reuniões de trabalho, visitas aos principais clientes no país e outros afazeres pessoais, além do jogo em si."

Antes do trajeto, a empresa analisa os riscos da cidade no dia, como manifestações, explica Serafini.

CARTEIRINHA ASSINADA

O nível de emprego na construção civil em maio manteve a tendência de estabilidade observada nos meses anteriores e cresceu apenas 0,05% em relação a abril, segundo o Sinduscon-SP (sindicato do setor).

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o indicador apresentou uma alta de 1,13%, com o saldo entre demissões e contratações positivo em 39,4 mil vagas.

Na comparação com maio de 2013, no entanto, quando a área empregava 3,5 milhões de pessoas, houve um crescimento de apenas 0,42%.

BOLÃO BELGA

Lieven Cooreman, diretor-presidente da Galvani

O belga Lieven Cooreman, diretor-presidente da empresa de fertilizantes Galvani, acredita que a seleção de seu país ganhará dos Estados Unidos de 2 a 1 no jogo desta terça-feira (1º) em Salvador.

O executivo prevê que, na próxima fase, a Bélgica enfrente a Argentina. "Mesmo sendo belga, não acredito que o time ganhará deles nas quartas de final", diz.

"Chegar a essa etapa [do Mundial] é um bom resultado, mas eu esperava mais porque a equipe foi muito bem na fase de classificação da Copa", afirma.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página