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Antiquários vencem resistência e oferecem raridades pela web

Apesar da tecnologia, clientes ainda gostam de ligar para a loja

ISABEL KOPSCHITZ DE SÃO PAULO

Vender antiguidades pela internet pode ser mais difícil, já que os objetos são antigos e raros e o cliente pode ter receio de não verificar o estado da peça. Mas empresários estão vencendo essa barreira.

O administrador francês Mathias Meyer, 38, conta que, por enquanto, seu acervo é apenas exibido pela internet, no site Glórias. Mas os colecionadores fazem questão de falar com ele ao telefone.

"As pessoas gostam de saber como adquirimos os documentos e também de fazer encomendas", explica.

Cada peça à venda (95% são cartas) custa de R$ 500 a R$ 50 mil. Entre as raridades há o primeiro catálogo de exposição da pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), que sai a R$ 950, e uma carta do músico Heitor Villa-Lobos (1887-1959) contendo uma partitura, que custa R$ 1.845.

"Muitos dos meus clientes compram documentos raros para diversificar seu patrimônio", conta.

O antiquário Luiz Manaia, 60, enxergou o potencial da internet há oito anos, quando deixou de ter sua loja física em São Paulo.

No ramo há 21 anos, ele decidiu migrar para a web ao observar que seus clientes compravam em sites estrangeiros. Hoje, diz movimentar cerca de R$ 10 mil por mês.

"Não compensa mais para o antiquário de pequeno porte ter loja, porque o aluguel é uma fortuna. Internet é bom, mas não se pode errar. Se esqueço no site a foto de um produto que já foi vendido, perco o cliente", explica.

Ele afirma que dribla a dificuldade de ter credibilidade junto aos clientes contando com indicações e por meio do contato telefônico.

A loja Maria Jovem, especializada em peças antigas de decoração, que fica na zona oeste de São Paulo, está implantando a venda on-line para atingir consumidores de outros Estados.


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