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BNDES pede informações a Portugal Telecom

Banco quer explicações sobre "empréstimo" de R$ 2,7 bilhões feito pela operadora

DO RIO

Após a insatisfação dos sócios privados, agora é o BNDES, um dos principais acionistas da Oi, que critica a gestão da PT (Portugal Telecom), que comanda a fusão com a tele brasileira.

Os sócios da Portugal Telecom deverão receber cerca de 8% menos ações da "nova Oi" para que o processo de fusão entre as duas teles não pare ou sofra atrasos.

Essa seria a solução para pôr fim ao imbróglio que se tornou o "empréstimo" de € 897 milhões (R$ 2,7 bilhões) feito pela operadora portuguesa à empresa que controla o Banco Espírito Santo (BES), um dos sócios da Portugal Telecom --e, futuramente, da "nova Oi".

Oficialmente, a PT informou que usou o dinheiro para comprar, em abril (antes do anúncio da fusão), notas promissórias da Rioforte, dona do BES, que está em dificuldade financeira. Parte dessas notas vence em julho, e a Rioforte quer renegociar.

O BNDES diz que solicitou informações detalhadas sobre essa "aplicação". O banco disse ainda que "não considera nenhuma alternativa que não seja a preservação dos interesses dos acionistas da Oi" --inclusive o próprio banco, alinhando-se ao discurso dos acionistas brasileiros. Pondera, porém, que, "ao mesmo tempo", "renova sua confiança na atual gestão da companhia".

O "empréstimo" não foi submetido ao conselho de administração da PT porque se tratava de uma "aplicação" feita pela SPGS, empresa que controla a Portugal Telecom.

O "empréstimo" ocorreu no momento em que ambas as partes definiam o aumento de capital de quase R$ 14 bilhões na "nova Oi" e que, na prática, selou a fusão.

Uma possível baixa desse "empréstimo" após aumento de capital afetará o valor das ações da "nova Oi".


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