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Empresas tentam fazer cliente dar 'experiência' em vez de presente

Firmas fazem a intermediação entre fornecedores de serviços 'inesquecíveis' e o público final

Atividades, que já são fortes entre o público corporativo, vão de voo de asa-delta a mergulho com golfinhos no Caribe

DE SÃO PAULO

Empresas que vendem "experiências" para companhias que querem agradar clientes e funcionários estão tentando convencer o público em geral a trocar presentes materiais por opções como voos de asa-delta, dias em spas ou viagens.

Essas firmas funcionam como intermediadores entre empresas menores que oferecem esses serviços e os consumidores. As receitas são divididas e os pacotes são oferecidos como "experiências inesquecíveis".

É o caso da O Melhor da Vida, fundada há dez anos pelo empresário Jorge Nahas, 33. Hoje, 20% das vendas são para pessoas físicas. "Precisamos convencê-las de que presentear com experiências é mais marcante", afirma.

Segundo ele, entre as atividades oferecidas, as mais procuradas são as de culinária e procedimentos estéticos.

Andre Susskind, 38, abandonou o emprego na Telefônica para fundar, em 2009, a Viva! Experiências. Segundo ele, 35% das vendas da empresa são para pessoas físicas que presenteiam amigos e familiares. "Temos canais de venda on-line e no varejo. No começo deste ano, lançamos o modelo de cartões de presente", diz.

Para comercializar experiências como voos de balão e aulas de esgrima, ele tem uma rede de parceiros que oferecem os serviços. "Nós realizamos a venda e retemos de 25% a 50% do valor final."

No caso da O Melhor da Vida, a margem retida pela empresa varia de 10% a 15%.

Para Luis Henrique Stockler, da consultoria de negócios ba}Stockler, a tendência é que esse mercado cresça.

No entanto, ele afirma que "não dá para vender experiências no atacado". "Você precisa de um trabalho de sondagem muito bom para vender a atividade certa. Não dá para presentear a sogra com um pulo de asa-delta."

Para ele, a internet é uma boa opção para personalizar o atendimento. "Você pode criar diversos ambientes. Pode, com um formulário, direcionar o cliente de acordo com seus gostos."

CORPORATIVO

A DreamPass, que entrou no mercado em 2008, é especializada em oferecer esse tipo de serviço para o mercado corporativo. Companhias como Cyrella e Shell pagam para que a agência organize atividades para funcionários.

Os roteiros podem incluir caminhadas com gorilas em Ruanda e mergulho com golfinhos no Caribe.

"Para criar uma experiência inesquecível é preciso desembolsar pelo menos R$ 500. Mas os valores podem ir à lua. Já recebemos pedidos de voos para o espaço", conta o sócio da empresa Rodolfo de Carvalho, 32.


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