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Mediador remarca reunião nos EUA entre Argentina e credores

Delegação não chegaria a tempo; prazo para evitar calote é dia 30

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES

A Justiça dos EUA teve que remarcar para as 13h desta quinta (24) uma reunião entre representantes do governo argentino e dos fundos de investimento com os quais o país está em litígio porque a comitiva de Buenos Aires não chegaria a tempo.

O adiamento da reunião, originalmente marcada para quarta (23), foi anunciado pelo mediador da negociação, o advogado Daniel Pollack.

Na noite de terça, a presidente Cristina Kirchner e o ministro da Economia, Axel Kicillof, encontraram-se na residência presidencial com seus representantes na reunião --o secretário de finanças, Pablo López, e o de assuntos legais do Ministério da Economia, Federico Thea.

O encontro em Nova York, ordenado pelo juiz americano Thomas Griesa, visa um entendimento entre as partes para evitar que o país entre em default com os credores.

A presidente, porém, afirmou que a Argentina já depositou dinheiro na conta da maior parte dos credores e não dará calote. "Terão que inventar outro nome para explicar que um país pagou a terceiros e alguém bloqueou esse pagamento", disse.

A Argentina entrou em default em 2001. O litígio atual ocorre com uma fatia de quase 8% dos credores que não aceitou uma restruturação proposta pelo país em 2005 e depois em 2010 pela qual eles receberiam seu dinheiro mediante um desconto de 70%.

Mais de 92% dos investidores aceitaram e voltaram a receber. Mas, no mês passado, o juiz Griesa determinou que o país só poderia continuar pagando a esse segundo grupo se chegasse a acordo com o primeiro, liderado pelo fundo de investimento NML.

Se não houver solução até o dia 30, a Argentina entrará em default técnico.


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