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Aneel dará novo prazo a distribuidoras

Pagamento de dívida é adiado pela segunda vez; objetivo é ganhar tempo para montar novo financiamento

Empresas elétricas estão sem caixa para pagar custo extra de R$ 1,322 bi referente a consumo em maio

DE BRASÍLIA DO RIO

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve adiar pela segunda vez, nesta terça-feira (29), o pagamento que as geradoras de energia deveriam ter feito no começo deste mês.

Todos os meses, empresas elétricas precisam acertar entre si os gastos com eletricidade que ficaram fora dos contratos preestabelecidos.

Os pagamentos ocorrem no início de cada mês e referem-se à energia utilizada dois meses antes. No início deste mês, porém, as distribuidoras não tinham caixa para pagar o R$ 1,322 bilhão devido pela energia extra de maio.

O prazo foi então adiado para esta quarta e deve ser novamente prorrogado para 6 ou 7 de agosto.

Segundo a Folha apurou, o adiamento se deve a uma tentativa do governo de incluir novos bancos em um novo financiamento, de R$ 6,5 bilhões. Ao todo, 15 instituições teriam demonstrado interesse, mas não confirmaram se entrarão com dinheiro para as distribuidoras.

O primeiro financiamento, de R$ 11,2 bilhões, foi firmado com dez instituições. Entre elas o BB e a Caixa.

A expectativa do governo é concluir as negociações ainda esta semana.

O diretor de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, disse nesta segunda-feira (28) que um eventual repasse do banco estatal será feito nas mesmas condições dos bancos privados, como antecipou a Folha na semana passada. O valor deve ficar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões.

Nesse caso, diz ele, não será usada como taxa de juro a TJLP, atualmente em 5%, normalmente utilizada em financiamentos feitos pelo BNDES. Ferraz também reiterou que a fonte de recursos para os empréstimos não virá do Tesouro Nacional.

Com o aumento do preço da energia elétrica, o governo vem socorrendo o setor desde o ano passado. Neste ano, além dos financiamentos, já houve um repasse de R$ 1,2 bilhão do Tesouro.

Não estão descartados novos empréstimos. O custo dos financiamentos será repassado às tarifas de todos os consumidores a partir de 2015.


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