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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Copa reduziu frequência de uso de seguro, diz empresa

O setor de seguros teve algum benefício do período de feriados e fraca atividade que caracterizou a Copa do Mundo no Brasil.

Com menos gente trabalhando e mais pessoas ligadas nos jogos ou em viagem, a SulAmérica observou uma queda na incidência do uso dos seguros.

"Houve uma redução na frequência de utilização [do seguro] e do índice de roubo, mas não conseguimos ainda fazer a análise dos meses de junho a agosto, para saber o quanto foi de antecipação da sazonalidade ou foi efeito da Copa mesmo", afirma o presidente da seguradora, Gabriel Portella.

As internações diminuíram, não só as eletivas, assim como os índices de frequência na área de automóveis, de acordo com o executivo.

"Tivemos uma antecipação de sazonalidade, o que já era previsto para julho. Durante as férias, cai o movimento, de uma forma geral. O nosso setor é reflexo da atividade econômica e respeita os ciclos econômicos", diz.

No caso de consultas e internações houve também adiamentos. Em relação a sinistros com veículos, mais policiamento nas ruas e atenção na segurança ajudaram na queda. Acidentes no trânsito, por sua vez, ficaram estáveis, segundo Portella.

O executivo lembra também que algumas empresas deram férias coletivas e que, por outro lado, houve menos vendas, em geral.

A Susep (que fiscaliza seguros privados) constatou um recuo na sinistralidade no período. Junho fechou em 36,71%, patamar mais baixo deste ano.

TRAINEE CONCORRIDO

Cerca de 22% dos jovens em início de carreira consultados pela recrutadora Page Talent acreditam que a exigência de grande qualificação profissional é o maior empecilho para inserção no mercado de trabalho via estágio ou programa de trainee.

"Essa não deveria ser a percepção de quem está começando. Estágios e trainees buscam pessoas em formação", diz Manoela Costa, gerente da recrutadora.

Outros 21% dos jovens pesquisados reforçam que têm nível de experiência incompatível com o exigido e, por isso, estão fora do mercado.

Outra preocupação dos entrevistados está na área em que a vaga é ofertada.

Para 19% deles, as oportunidades disponíveis destoam do perfil de quem as procura.

"Os processos de seleção é que estão mais concorridos", reforça Costa.

A disputa é uma barreira para 10% dos pesquisados. "Quem tem projeto na faculdade e intercâmbio sai na frente", afirma a gerente.

A recrutadora ouviu 460 jovens para o estudo.

FÉRIAS FIDELIZADAS

Oito entre cada dez pessoas que embarcaram na última temporada de cruzeiros gostariam de fazer nova viagem de navio, segundo estudo da FGV encomendado pela Clia Abremar Brasil (entidade que representa o setor).

Dos 596 mil turistas ouvidos, 80% gostariam de repetir a última viagem. O destino, entretanto, não é condicionante para o uso do meio de transporte: 31% são indiferentes quanto a navegar dentro ou fora do país.

"O produto oferece um grande nível de satisfação ao público brasileiro e também ajuda a difundir as belezas do Brasil, tanto para o mercado interno quanto para estrangeiros", afirma Roberto Fusaro, presidente da entidade.

Com relação às escalas feitas no período, 85% dos cruzeiristas pesquisados desceram em ao menos uma parada do roteiro. A média foi de três desembarques por viajante no período.

"A indústria tem grande potencial para crescer, porém é muito caro operar no país e são grandes os entraves regulatórios e de infraestrutura."

COM E SEM ÁLCOOL

A vinícola gaúcha Miolo vai ampliar a planta localizada em Casa Nova (BA), no vale do rio São Francisco.

Além da expansão da produção de vinhos, a empresa planeja fabricar suco de uva. O investimento no local será de R$ 20 milhões.

"Iniciamos o trabalho na Bahia há 13 anos e o projeto hoje opera em sua capacidade máxima", afirma Adriano Miolo, principal executivo da companhia.

A unidade faz 4 milhões de litros por ano entre vinhos finos, espumantes e destilados de vinho.

Com o aporte, a capacidade subirá para 5,6 milhões de litros. A fábrica de suco de uva, por sua vez, produzirá mais 2 milhões.

A empresa entrará no segmento de bebida não alcoólica em setembro. De início, o suco será feito no Rio Grande do Sul, onde há outras três plantas.

"Depois que a fábrica na Bahia ficar pronta, vamos centralizar a produção de suco integral nela. O clima mais quente que o do Sul permite a colheita de uva o ano todo", afirma.

R$ 150 milhões
é o faturamento estimado pela empresa para 2014

10%
é a parcela das exportações nas vendas da companhia

18 milhões
é a capacidade total, em litros, das quatro fábricas

1.200 HECTARES
é a área total de vinhedos cultivados pelo grupo no Rio Grande do Sul e na Bahia

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Tecnologia A ADTSys, empresa de computação em nuvem de Campinas (SP), recebeu um aporte de R$ 10 milhões do fundo DFG Inova.

Em alta Em julho, 63.290 títulos foram protestados em São Paulo, alta de 18% em relação ao mês anterior, diz estudo do Instituto de Protestos.

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NO VERMELHO

A inadimplência cresceu 5,3% em julho na comparação com o mês anterior, segundo dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

No acumulado de sete meses de 2014, o aumento foi de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

7,3%
foi a alta da inadimplência na região Sul de janeiro a julho ante o mesmo intervalo de 2013

0,6%
foi o aumento da inadimplência no Sudeste no mesmo período

2,2%
foi a alta da inadimplência no país no acumulado em 12 meses


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